Família fica trancada em cemitério no interior de Alagoas

Quatro pessoas da mesma família ficaram trancados em um cemitério da cidade Teotônio Vilela, no interior de Alagoas. O caso ocorreu na última sexta-feira, 24, mas vem repercutindo nas redes sociais após um integrante ter gravado um vídeo da situação inusitada. Eles são de Maceió e foram visitar o túmulo de um parente, mas não perceberam quando o coveiro, responsável pelo local, fechou o portão com corrente e cadeado.

“Já era perto de meio dia e a gente não sabia que o cemitério fechava. Fomos eu, meu pai, minha mãe e uma prima visitar um tio meu que faleceu na semana passada. Nós entramos e o túmulo fica lá na frente. Ficamos lá, oramos. Quando a gente voltou, cadê todo mundo? O portão estava fechado. Ficamos sem acreditar que a gente tinha ficado preso dentro do cemitério”, disse Carol Sobreira, corretora imobiliária.

O cemitério fica às margens de uma estrada afastada da cidade tem pouco movimento. Carol explicou que eles ficavam pedindo ajuda, mas como o local era afastado da cidade não passava ninguém a pé. Alguns veículos até transitavam, mas era em alta velocidade e não davam moral. A família imaginou que o coveiro só voltaria às 14h, após o horário do almoço.

“Você tem que entender que as pessoas não vão parar porque vão pensar que a gente é alma penada”, disse a mãe de Carol.

Apesar de estarem presos em um cemitério e sem saber a hora que iriam sair dali, os familiares se divertiram com a situação. Verônica Sobreira relatou que foi visitar o túmulo do irmão, e que estava chorando, mas agora estava rindo.

A família só conseguiu ajuda quando um homem em uma motocicleta atendeu ao chamado deles e parou. Em seguida, o motorista de um carro também parou para observar o que estava acontecendo.

“O rapaz disse: ‘e vocês estão trancados no cemitério?’, e começou a rir. A mulher que vinha com ele também já desceu rindo do carro. A gente ouviu a risada dela de longe. Uma situação dessas, né? Quando contamos a história toda, eles riram mais ainda. No muro do cemitério tem os contatos dos coveiros que trabalham lá, mas como a gente estava dentro, não conseguia ver. Aí o rapaz da moto ligou para um dos números”, se divertiu Carol.

O responsável do cemitério chegou cerca de 15 minutos depois da notificação e ficou incrédulo com a situação. “Não acredito nisso não. Isso nunca aconteceu aqui. Agora você imagine se fosse a noite”, disse o coveiro.

Assista ao vídeo:

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp