Última atualização 10/11/2022 | 14:33
Um homem de 74 anos está desaparecido e a família pede ajuda para encontrá-lo. Moacir Oliveira foi visto pela última vez ao sair de casa na rua 23, no centro de Goiânia, na manhã desta quarta-feira, 9. Um boletim de ocorrência foi registrado, mas a polícia ainda não tem informações sobre onde o idoso possa estar.
De acordo com o filho dele, o homem foi diagnosticado há pouco tempo com Alzheimer e está em tratamento. Marcos Paulo Oliveira afirma que o pai nunca sumiu de casa e não tem rixa com ninguém. A família desconhece os motivos pelos quais o idoso desapareceu. Ele vestia camisa xadrez na cor vermelha.
“Ele saiu ontem por volta das 8h50 dizendo que ‘ia ali’. Era comum falar isso, ia à empresa, andar na rua, resolver coisas pessoas e retornar para casa. A gente chegou a receber telefonemas com pessoas dizendo que o viram sentado durante um bom tempo na rua do Lazer, também no centro, mas nada além disso”, relata.
Os familiares entraram em contato com moradores e pessoas na região da fazenda onde Moacir costuma visitar. Eles não o viram, mas começaram a ajudar nas buscas. O filho diz que o idoso havia começado a ter episódios de falhas na memória, característicos do Alzheimer. O homem portava carteira com documentos e dinheiro, porém não levava celular ou chaves do apartamento.
A família aguardou 24 horas para notificar a polícia, mas o prazo não é necessário. A orientação é registrar o desaparecimento o quanto antes em qualquer unidade da Polícia Civil, no grupo especializado localizado em Goiânia ou pela delegacia virtual para a liberação de um alerta em nível estadual sobre o possível crime.
Números
Incerteza, desespero e angústia são sentimentos relatados por pais e familiares de pessoas desaparecidas. Em Goiás, entre janeiro e abril deste ano foram registrados 844 casos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). No ano passado, no mesmo período, foram 801. Em diversos casos, a vítima aparece por conta própria, mas não há um retorno por parte do solicitante. Com isso, a SSP fica impossibilitada de realizar uma estimativa de quantas pessoas no estado estão desaparecidas atualmente.