Familiares e amigos prestam última homenagem ao Bispo Abigail Almeida

Familiares e amigos prestam última homenagem ao Bispo Abigail Almeida

Neste domingo, 8, o presidente da Assembleia de Deus Ministério Fama, Bispo Abigail Carlos de Almeida, recebeu um cortejo como homenagem e despedida após a morte por Covid-19. O Bispo faleceu aos 85 anos, deixando a esposa Nair de Almeida e oito filhos, sendo um deles o candidato a prefeito de Goiânia Samuel Almeida (PROS), além de 20 netos.

O cortejo que saiu da sede da igreja Ministério Fama na tarde deste domingo, percorreu trajeto até o cemitério Jardim das Palmeiras, onde aconteceu o sepultamento. Com chuva de pétalas de rosas, o caminho foi guiado de emoção pelas pessoas presentes. Na chegada ao cemitério, houve ainda apresentação da banda da Polícia Militar de Goiás. “Hoje estamos nos despedindo do melhor pai do mundo, amigo e parceiro”, afirmou Samuel emocionado.

“Uma história que jamais vai se apagar. Espero Que Deus conforte os corações da minha família e da família Assembleia de Deus Ministério Fama. Que Deus possa ouvir nosso clamor, nossos corações estão em pedaços”, disse Abigail Almeida Filho, irmão de Samuel.

Autoridades políticas e religiosas estiveram presentes para prestar solidariedade a Samuel e sua família. Entre eles o filho do candidato a prefeito de Goiânia Maguito Vilela, Daniel Vilela; os também candidatos Vanderlan Cardoso e Major Araújo; o prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha; o Deputado Federal João Campos; o vereador Oséias Varão e o Pastor Oídes do Carmo, vice-presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (Conamad).

O governador Ronaldo Caiado decretou, na tarde deste domingo, luto oficial de três dias em Goiás, pela morte do Bispo. Caiado também divulgou uma nota de pesar em condolência aos familiares e amigos. “Ao partir, deixa imensas saudades em todos os que tiveram o privilégio de com ele conviver, mas, fortemente, ficam o seu testemunho e sua imensa obra que transformou milhares de vidas”, concluiu o governador.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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