Famílias com pessoa com deficiência ou autistas devem ficar atentas para renovação do Aluguel Social

Prorrogação do Aluguel Social é exclusiva para famílias com pessoa com deficiência física, visual ou mental, ou dentro do espectro autista

Famílias que têm em sua constituição pessoa com deficiência ou no espectro autista e recebem o benefício do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social têm direito à renovação do benefício. Mas é preciso ficar atento ao prazo. O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), explica que o pedido de permanência deve ser feito entre o pagamento da 15° e 16° parcelas.

Segundo o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, a prorrogação é exclusiva para estas famílias com pessoa com deficiência física, visual ou mental, considerada severa ou profunda, ou dentro do transtorno do espectro autista. Para garantir a continuidade regular do pagamento, a solicitação precisa ser feita um dia após o pagamento da 15° parcela até, no máximo, 60 dias antes do pagamento da última parcela.

“A permanência do benefício para as famílias com pessoas com deficiência é uma medida de sensibilidade da gestão do governador Ronaldo Caiado. Sem recursos para pagar aluguel, essas famílias poderiam se encontrar em situação de extrema vulnerabilidade”, diz o presidente da Agehab.

Para comprovar que se encaixa no requisito de prorrogação, o interessado deverá apresentar relatório ou laudo médico que comprove a deficiência física, visual, mental severa ou profunda, com especificação do CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) ou laudo de transtorno do espectro autista (TEA), com prazo de validade de até 60 dias.

Outros documentos necessários são folha resumo do Cadastro Único (CADÚnico) atualizada e comprovante de endereço também atualizado. Um modelo do Laudo de Avaliação Médica para Fins de Prorrogação de Benefício está disponível no site da Agehab.

O Aluguel Social é um benefício do Governo de Goiás que repassa R$ 350, por 18 meses, para uso exclusivo com pagamento de aluguel. O edital de prorrogação de benefício foi publicado em outubro do ano passado e a renovação já foi concedida a 423 pessoas que se encaixaram nos requisitos.

 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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