Famílias de Valparaíso recebem 600 moradias

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), entregou nesta segunda-feira, 9, 600 unidades habitacionais construídas com auxílio do Crédito Parceria em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

São 216 apartamentos nos residenciais Monte Alegre I, II, III e IV; 192 no Residencial Florata; e outras 192 moradias no Gran Acrópolis VI.

A modalidade Pra Ter Onde Morar – Crédito Parceria atende a famílias com renda até três salários mínimos. De acordo com o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, os beneficiários que se enquadram nos requisitos recebem subsídio de R$ 45,8 mil para reduzir o valor da entrada ou parcelas do imóvel.

“Sem esse auxílio, as famílias não teriam condições de adquirir a casa própria. Ao possibilitar o crédito, a modalidade estimula o mercado imobiliário e livra do aluguel a família que precisa”, observou.

O secretário estadual da Infraestrutura, Pedro Sales, explica que o Crédito Parceria é um benefício do Governo de Goiás concedido na forma de crédito outorgado de ICMS.

“É uma ação que, associada a outras iniciativas, visa fomentar o desenvolvimento econômico e social onde é aplicado”, ressalta Sales. “A injeção desse subsídio faz a roda girar aumentando o emprego, gerando renda e incrementando a política habitacional em regiões populosas e carentes de Goiás, como o Entorno do Distrito Federal”, finalizou o secretário.

COMEMORAÇÃO EM VALPARAÍSO

Após uma vida inteira de espera, o casal Francisca da Chagas, de 44 anos, e Joaquim Batista, de 43 anos, estavam ávidos para receber a chave do apartamento, localizado no Residencial Monte Alegre lV. “Hoje estamos celebrando nossa conquista, que não seria possível sem a ajuda do Governo de Goiás”, disse ela.

A monitora escolar Paula de Jesus Sales, 28, pegou a chave de seu apartamento no Residencial Floratta nesta segunda-feira. Ela e o filho vão se mudar imediatamente porque nos planos da Paula está intenção de montar uma clínica de massoterapia. “Soube do crédito parceria através da construtora e isso facilitou demais a aquisição do apartamento”, relatou.

O jovem casal, Ana Luísa Lopes, 18 anos, e Rennan Silva de Oliveira, 24 anos, receberam a chave da casa própria no Residencial Gran Acrópolis. “Moramos de aluguel em Samambaia por dois anos, e hoje estar aqui recebendo a chave da nossa casa própria é muito emocionante. Adquirir um imóvel é uma forma de pensar no nosso futuro”, destacou Rennan.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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