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Fanático por grupo terrorista é preso suspeito de planejar ataque em Jataí

Última atualização 23/03/2023 | 11:04

Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Federal (PF) suspeito de planejar um atentado terrorista contra colegas de trabalho em uma empresa de Jataí, no Sudeste de Goiás. Há fortes indícios, de acordo com o delegado André Monteiro, de que o homem tenha adoração e fanatismo em relação a grupos extremistas, como o “Estado Islâmico”, além de armas de fogo e explosivos.

O investigador afirma que a PF também cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, a fim de apreender armas de fogo, munições, explosivos, computadores, celulares, eventuais planos de ataque e documentos relacionados aos fatos investigados, visando a confirmação dos motivos de agir do investigado, bem como identificar outros suspeitos que possam ter envolvimento com o planejamento do ataque.

Imagens disponibilizadas pela PF mostram um arsenal de munições e explosivos, colete à prova de balas, roupas do Exército, além de armas pesadas como um fuzil. Entre os explosivos, segundo a corporação, havia uma granada de morteiro, utilizada pelas Forças Armadas. 

O Exército, inclusive, foi chamado para retirar o explosivo da casa do suspeito. O artefato foi acionado pela madrugada durante uma ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para destruir o material. 

“Foi constatado que esse indivíduo tinha postado uma foto de uma granada de morteiro para intimidar os seus colegas, além de possuir um comportamento agressivo e adoração por grupos extremistas. As investigações vão continuar para identificar se ele tem alguma ligação com esses grupos”, afirmou André. 

Ameaças 

A corporação afirmou que a investigação teve início após um compartilhamento de informações com a Polícia Civil (PC), que informou que um empregado de uma grande empresa da cidade teria realizado graves ameaças contra colegas de trabalho.

O investigado, segundo a corporação, poderá responder pela prática do crime de atos de terrorismo, cuja pena pode chegar a 30 anos de reclusão, entre outros que venham a ser elucidados até a conclusão das investigações.

Assista o vídeo: