Fanáticos religiosos queimam mulher a fim de “expulsar o Demônio”

O fato ocorreu na Nicarágua, quando um grupo de religiosos liderados por um suposto pastor da Assembléia de Deus, atearam fogo á uma mulher com a justificativa de ela estava possuída por um Demônio. Vilma Trujillo García, de 25 anos foi despida, e com as mãos amarradas jogada em uma fogueira, onde queimou até a morte durante nove horas.

O suposto pastor Gregorio Rocha disse à imprensa local que a jovem caiu na fogueira “quando o Espírito Santo saiu de seu corpo” e justificou a ação como um procedimento de “cura”, já que a mulher ,segundo o grupo religioso, estava “endemoniada”.

O marido da jovem, Reynaldo Peralta, estava ausente do povoado durante o ocorrido. O homem disse que a esposa, mãe de dois filhos, sofria “problemas de saúde e desmaios”, por isso os familiares procuraram a ajuda da congregação religiosa. Foi o pastor Gregorio Rocha quem decretou que a mulher estava “endemoniada” e que ele e sua congregação a curariam.

Cinco pessoas envolvidas foram detidas pela Polícia da Nicarágua incluindo Gregorio. Eles foram levados a Manágua, onde responderão a um processo judicial. O corpo de Vilma Trujillo García foi para El Cortezal, onde foi enterrado na mesma comunidade onde ela foi queimada viva.

Em declaração o pastor Rafael Aristas, presidente da congregação da Assembleia de Deus da Nicarágua, distanciou-se da morte da jovem na fogueira. Ele afirmou que Gregorio Rocha não está registrado como pastor na Assembleia de Deus, mas confirmou que o homem de 23 anos é evangélico.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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