‘Rock doido’: Paraense brilha em baile de Halloween em SP com fantasia de
aparelhagem
Conhecida nas redes sociais por sua criatividade, Natália Paixão chamou a
atenção com o visual. Ela prestou uma homenagem às icônicas aparelhagens
paraenses, símbolos da cultura musical do estado.
A publicitária e criadora paraense de conteúdo Natália Paixão, de 30 anos, levou
um pedaço vibrante do Norte do Brasil para uma das festas de Halloween mais
badaladas de São Paulo. O evento, que teve como tema “A Máquina do Tempo”,
reuniu diversas personalidades da moda e da cultura pop brasileiras neste sábado
(18).
Conhecida nas redes sociais por sua criatividade, Natália chamou a atenção com
um visual que fugiu do convencional. Ela prestou uma homenagem às icônicas
aparelhagens paraenses, símbolos da cultura musical do estado.
> “A gente é puro maximalismo. É impossível olhar pra uma nave de aparelhagem e
> não achar que aquilo é de outro mundo. É o que me faz lembrar de onde vim”,
> compartilhou Natália.
Aparelhagens são grandes estruturas de som e iluminação, originárias do Pará,
que animam festas populares com ritmos como tecnobrega, tecnomelody e “rock
doido” (um subgênero musical que combina batidas rápidas e intensas do
tecnobrega com outras influências).
A fantasia, concebida pelo stylist Vinny Araújo e confeccionada por Mousinho
Ateliê, era uma verdadeira “aparelhagem” ambulante. O figurino incorporava
caixas de som, luzes de LED e letreiros luminosos para atrair olhares de todos
os presentes.
Vinny Araújo explicou a ideia por trás da criação. “O figurino foi pensado para
que ela fosse a própria aparelhagem. Decidimos trabalhar com materiais típicos:
LEDs que se movimentam conforme o som e um sistema de som vindo dos peitos do
figurino. Como toda aparelhagem é: barulhenta e futurista!”, detalhou.
Para Natália, o Halloween é mais que uma festa. “É meu segundo carnaval. É o
momento de colocar minha criatividade pra jogo”, afirmou. Mesmo morando fora do
Pará, a criadora de conteúdo mantém uma forte conexão com suas raízes.
> “Quero aproveitar esse espaço para exaltar a cultura do Norte, colocar um
> holofote nela e mostrar que não somos só música regional, mas brasileiros, com
> tudo o que temos de plural e potente. Se não fizermos isso por nós, ninguém
> fará”, ressaltou a publicitária.
Com sua presença marcante no baile, Natália Paixão reafirmou um movimento
crescente. A criatividade e a estética amazônica estão ganhando cada vez mais
espaço nos grandes palcos do país, celebrando com brilho e cor a identidade
paraense.
