Fapeg impulsiona inovação na certificação digital de produtos agrícolas em Goiás

Referência em tecnologia para aplicação na agropecuária, o Estado de Goiás está se preparando para ocupar uma posição de vanguarda na produção de alimentos. Pesquisadores estão desenvolvendo tecnologia de modelagem para a criação da certificação digital que vai garantir a identificação de qualidade nutricional e a origem de produtos agrícolas comercializados em Goiás com o uso da técnica de Espectroscopia do Infravermelho Próximo (NIR). A tecnologia vai trazer inovação e eficiência para os processos agrícolas e criar uma espécie de “impressão digital” dos produtos.

O projeto começou a ser desenvolvido há três anos, deve ser concluído em 2025 e promete um impacto significativo não apenas na segurança e qualidade dos alimentos produzidos em Goiás, mas também na economia regional e no avanço da pesquisa e educação agrícola. A proposta é desenvolver uma tecnologia não destrutiva, sem uso de reagentes químicos e em tempo real, para avaliar a qualidade dos alimentos produzidos no Estado. Os métodos tradicionais para avaliar a qualidade de produtos agrícolas são demorados, com destruição das amostras e uso de reagentes químicos.

Num primeiro momento, a metodologia da identidade digital está sendo elaborada para tomate de mesa devido à sua relevância econômica para o Estado, mas poderá ser aplicada em outras culturas trazendo grande benefício ao agronegócio em pequenos espaços, servindo de boas práticas de produção, comercialização e gestão em hortaliças produzidas em solo goiano. A metodologia, precisa e eficiente, vai avaliar aspectos como doçura, acidez, teor de antioxidantes, tempo de prateleira e rastreabilidade dos produtos.

Fomento da Fapeg

O papel da pesquisa é fundamental nesse processo de desenvolvimento da identidade digital. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) está investindo um total de R$ 308 mil no projeto (R$ 200 mil para material de consumo e R$ 108 mil para bolsa de estudo de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – DTI-B). O professor Luis Carlos Cunha Junior, da Universidade Federal de Goiás (UFG), está na coordenação-geral do projeto e conta com a parceria da professora Abadia dos Reis do Nascimento, especialista em tomaticultura, também da UFG.

A tecnologia está sendo desenvolvida em parceria com o professor Gustavo Henrique de Almeida Teixeira, atualmente professor na University of Idaho, USA. Tem ainda como instituições colaboradoras: Instituto Federal Goiano (IF Goiano); Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho; Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater); Universidade Federal de Uberlândia; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Hortaliças); e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Benefícios

Para os produtores, a tecnologia proposta permitirá determinar o momento ideal de colheita dos produtos agrícolas, garantindo maior resistência ao transporte, prolongando o tempo de comercialização e, consequentemente, oferecendo produtos de melhor qualidade ao consumidor e melhores rendas. Para o consumidor, a classificação dos produtos com base em critérios como teor de licopeno ou doçura proporcionará uma escolha mais assertiva, permitindo que escolham produtos que atendam às suas preferências individuais e necessidades nutricionais, promovendo uma relação mais confiável e consciente entre produtores, comerciantes e consumidores.

O professor Luis Carlos Cunha Junior explica que a tecnologia pode ser fundamental na criação da primeira identidade digital de certificação de qualidade e origem dos produtos agrícolas, demonstrando de forma transparente informações importantes para os consumidores. “Isso não só agregará valor aos produtos do agronegócio regional, mas também abrirá portas para alcançar novos mercados e fortalecer a economia local”.

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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