Farmácia Popular: relançamento é marcado por críticas ao antigo governo

Farmácia Popular: relançamento é marcado por críticas ao antigo governo

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), relançou o programa “Farmácia Popular” em Recife (PE), nesta quarta-feira, 7. Lula aproveitou o relançamento do programa para alfinetar o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o programa foi deteriorado durante os últimos quatro governos. Entretanto, o atual Chefe do Executivo garantiu que a volta dele servirá para atender aqueles que necessitam.

Segundo o petista, o diagnóstico de uma doença vem sempre acompanhado de uma receita de medicamentos, sendo esse o motivo do lançamento do programa. “Ele foi ironizado e diminuído pelo governo passado e nós agora voltamos com muito mais força, com mais remédio e com mais capacidade de fazer mais convênios para que mais farmácias possam participar desse programa e a gente chegar em um momento de atender a totalidade das pessoas necessitadas nesse país. Essa é a razão pela qual eu voltei a ser presidente da República”, afirma.

Dentre as novidades do programa, o presidente ressaltou que beneficiários do Bolsa Família também terão acesso aos medicamentos grátis para asma, diabetes e hipertensão. Outra mudança são os remédios que foram incluídos, como anticoncepcionais e remédios para osteoporose. Estes últimos antes tinham 50% de desconto, mas passarão a ser gratuitos exclusivamente para mulheres.

Na ocasião, Lula ainda destacou que seu governo dá atenção para todos, desde o empresário até aqueles que estão na periferia. “Trato todos com respeito: trato o grande empresário com respeito, o grande fazendeiro com respeito, o grande banqueiro com respeito. Mas é importante saber, que são aqueles que estão embaixo, aqueles que estão na periferia, aqueles que não podem comprar. É para eles que fui eleito e para eles que vou governar. Por isso a volta do Farmácia Popular”.

Relançamento

O programa “Farmácia Popular” foi criado em 2004, no primeiro mandato do petista como presidente. O objetivo de distribuir remédios gratuitos ou com descontos para a população por meio de parcerias com drogarias privadas, sendo considerado um dos principais da área da Saúde por fortalecer a distribuição de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos