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Farmácias em Goiânia são fechadas por indício de venda irregular de medicamentos psicotrópicos

Última atualização 27/09/2023 | 13:12

Junto com a Vigilância Sanitária Municipal e o Conselho Regional de Farmácia, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), nesta terça-feira, 26, descobriu a venda de medicamentos psicotrópicos, entorpecentes e antimicrobianos armazenados de forma clandestina, irregular ou em desconformidade com a legislação em cinco locais em Goiânia.

Além disso, os agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) verificaram, também, um grande número de receitas médicas, carimbos de médicos, atestados médicos, todos com indícios de falsificação. Para fim da investigação, a Polícia apreendeu medicamentos, documentos, carimbos e computadores.

O delegado responsável pela investigação, Khlisney Kesser, explica que foram encontrados modelos de receitas médicas para falsificação. “Nos computadores, foram encontrados modelos em branco de unidades privadas e públicas de saúde. Esses modelos eram utilizados para justificar essa dispensa ilícita desses medicamentos”, esclarece.

“Nessa ação foram cumpridos cinco mandatos judiciais de busca e apreensão. Quatro dos locais eram estabelecimentos farmacêuticos. Já no quinto lugar, encontramos uma sala secreta onde eram mantidos centenas de medicamentos controlados, considerados até psicotrópicos, que causam dependência ao usuário”, explica o delegado Khlisney Kesser.

Em razão dos indícios encontrados nesta terça-feira, as farmácias foram fechadas e o responsável por um dos estebelecimentos foi autuado em flagrante por manter produtos com finalidade medicamentosa sem procedência e por oarticar crime contra as relações de consumo. Atualmente, ele está sub responsabilidade do sistema prisional à disposição do Poder Judiciário.

De acordo com a Polícia Civil, os demais envolvidos são investigados pelos crimes de falsificação de documento, manter em depósito medicamentos dispensados mediante controle especial e crime contra as relações de consumo cujas penas somadas podem chegar até 20 anos de detenção em regime fechado.