Fãs de Henrique e Juliano se mobilizam para conseguir ingressos em setor exclusivo

Fãs de Henrique e Juliano se mobilizam para conseguir ingressos em setor exclusivo

O anúncio de atrações paralelas ao aguardado show de Henrique e Juliano fez uma legião de fãs da dupla se mobilizarem pela Internet. Muitas pessoas estão tentando trocar o setor onde ficariam para acessar o chamado Backstage Puxadinho. Nas redes, a principal reclamação é a divulgação dos nomes dos artistas convidados muito tempo após o início da venda dos bilhetes. A apresentação dos sertanejos está agendada para 5 de junho.

Músicos como Vinícius Cavalcante, Paulo e Natan, Jesus Luz e Os Hawaianos são o motivo da correria digital nos últimos dias. Para quem adquiriu os tíquetes da área Vip e do FrontStage, que estavam mais baratos, a disposição em investir mais dinheiro não tem sido suficiente. O problema tem sido encontrar um interessado em assistir apenas ao show principal, que compre os bilhetes sem as atrações à parte.

O universitário João Pedro Paes enfrenta a saga com esperança. Ele comprou a entrada para o FrontStage, mas soube das apresentações exclusivas para os espectadores que ficarão na parte de trás do palco. “Estou tentando trocar há quatro dias. Procuro alguém para comprar o meu ingresso postando no Instagram e perguntando para alguns amigos. Comprei o ingresso para a área mais barata quando não tinha saído a notícia de quem seriam os outros cantores”, diz.

No caso da universitária Isadora Pereira, a mudança deu certo. Ela recorreu ao próprio site da venda de ingressos para a conversão. “É possível transferir os dados de outra pessoa. Alguém comprou o meu FrontStage e eu comprei o Backstage de alguém. Troquei porque muitos dos meus amigos estavam indo para o backstage por causa de alguns cantores”, afirma.

O preço da entrada para a Área Vip era de R$ 200 a inteira, o do FrontStage era R$ 260 e do BackStage Puxadinho, com open bar de  cerveja, refrigerante, água, bem como vodka, gin e whisky, variava entre R$ 320 o feminino e R$ 380, o masculino. Atualmente, o site Ticketoou disponibiliza apenas o FrontStage por R$540, o BackStage Puxadinho masculino por R$580 e o BackStage Puxadinho feminino por R$460. A opção de Lounges, que custava R$15 mil, teve poucas unidades à venda e esgotaram.

No show Infinito Particular, Henrique e Juliano cantarão as famosas Arranhão, A Maior Saudade e Acordo. Além disso, Rasteira, Minha Cópia Atual, Desgastou, Recaídas, Na Hora da Raiva, Vidinha de Balada, A Maior Saudade e  Localiza Aí BB. A apresentação ocorrerá no estádio Serra Dourada.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos