Fazendeiro considerado um dos maiores desmatadores da Amazônia é preso em Goiás

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu nesta quarta-feira, 3, um fazendeiro apontado como um dos maiores desmatadores da Amazônia. A prisão foi cumprida após um mandado de prisão preventiva emitido pela Justiça de Altamira, no Pará. Geraldo Daniel de Oliveira foi preso em uma casa no Setor Oeste, em Goiânia.

Segundo a corporação, o mandando foi expedido pelos crimes de associação criminosa e falsidade ideológica. Até o momento, não há informações se mais alguém foi preso junto com o fazendeiro e nem se algo foi apreendido com ele.

Crimes

Conhecido como Geraldinho, o suspeito foi preso em junho de 2022, no Pará. Ele foi alvo de uma operação da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa (Segup), que investigou o desmatamento de mais de mil hectares de terra dentro da área de proteção ambiental de São Félix. Na ocasião, dois funcionários do fazendeiro foram autuados por porte ilegal de arma.

O suspeito possuía mais de R$ 40 milhões em multas aplicadas pelo Ibama, mas foi solto pouco tempo depois.

Segundo a investigação, Geraldo devastou a região para transformar em área de pasto e vender as madeiras derrubadas. O ritmo do desmatamento era intenso e, para que fosse efetuado, o fazendeiro contratava pessoas para promover queimadas na unidade de conservação e, também, motoqueiros para ameaçar agentes ambientais.

A área destruída na Amazônia equivalente a 6 mil campos de futebol.

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Vilela vai à Caixa Econômica Federal em busca de informações sobre Aparecida

O prefeito eleito Leandro Vilela (MDB) se reuniu com as superintendências da Caixa Econômica Federal em Goiás em busca de informações sobre os convênios com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia e projetos de construção de unidades habitacionais que podem ser executados a partir de 2025.

O superintendente da Caixa Econômica Federal em Goiás, Marciano Matos, e equipe esclareceram que existem 17 contratos vigentes para execução de obras de pavimentação asfáltica, praças e até uma Policlínica. Muitas obras com recursos federais e contrapartidas do município estão paralisadas ou nem foram iniciadas.

Vilela questionou se precisava da atual gestão tomar alguma providência para não perder recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e foi informado que não existe risco de perder recursos.

Em relação a moradia a superintendência de Habitação da Caixa informou que existem 1054 unidades habitacionais em fase de projetos. O objetivo de Vilela é tirar do papel os projetos e entregar no mínimo, cinco mil novas moradias e regularizar quatro mil imóveis que estão sem escritura.

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