Fazendeiro que mandou matar corretor em Rio Verde tem prisão decretada pela Justiça

O fazendeiro Renato de Souza, de 55 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça durante uma audiência de custódia realizada nesta sexta-feira, 2, em Rio Verde. Ele foi preso suspeito de mandar matar o corretor de imóveis, Wellington Freitas, de 67 anos, achado carbonizado próximo de sua fazenda para não pagar a comissão de R$ 8 milhões que devia à ele pela venda de uma fazenda avaliada em R$ 300 milhões.

Renato teria paga R$ 150 mil para Rogério Oliveira (suspeito de matar corretor), Rogério Teles (suspeito de ajudar no crime) e Caio Rodrigues Lima (suspeito de ajudou no crime) para matar o corretor, conforme o Juiz Ronny Andre Wachtel. Todos estão presos os envolvidos foram presos, sendo que Rógerio Teles tambén teve a prisão temporária decretada.

Welington teria sido morto estrangulado com uma corda dentro do próprio carro, no último dia 20 de junho. O corpo foi queimado e abandonado perto de uma fazenda que o corretor havia comprado há pouco tempo. Uma perícia da Policia Civil (PC) apontou que a vítima disse que ele ainda respirava quando colocaram fogo no corpo dele.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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