Quem é o fazendeiro suspeito de ameaçar explodir apartamento de vizinhos e atirar em segurança de shopping no interior de SP
Alípio João Júnior, de 58 anos, é investigado pelo Ministério Público por perturbação do sossego, ameaça, injúria racial, perseguição, coação e injúria com motivação homofóbica.
Ministério Público pede a prisão de fazendeiro que ameaça moradores de condomínio em Ribeirão Preto, SP.
Alípio João Júnior, de 58 anos, é investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de Ribeirão Preto (SP) após intimidações e ameaças.
Em junho deste ano, ele chegou a ser preso por atirar no segurança de um shopping com uma arma de pressão, depois que perdeu o ticket do estacionamento e a cancela não liberou a saída dele do local. O homem precisou ser socorrido por conta dos ferimentos, mas não correu risco de morte.
Desta vez, são os vizinhos do condomínio de Alípio que procuraram a polícia para registrar um boletim de ocorrência. Segundo eles, os problemas com o fazendeiro são frequentes, mas, nos últimos dias, se intensificaram com explosões de bombas e ameaças de morte gravadas em áudio.
Na segunda-feira (14), o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Alípio por entender que ele representa perigo para as pessoas. Para o promotor de Justiça Paulo José Freire Teotônio, que acompanha o caso, o fazendeiro não poderia estar vivendo em sociedade.
Além de pedir a prisão preventiva de Alípio à Justiça, o Ministério Público também aponta que ele deva ser submetido a um exame médico-legal para a avaliação de incidente de insanidade mental.
Nas mensagens de áudio feitas por Alípio, ele direciona ameaças ao síndico do prédio e a vizinhos, sendo preconceituoso e violento em suas palavras.
Por fim, em junho, Alípio foi preso em flagrante por agredir um funcionário em um shopping ao se irritar por questões relacionadas ao estacionamento. A ação foi registrada por câmeras de segurança, e o fazendeiro acabou sendo liberado dias após o ocorrido.
Diante de todos os incidentes envolvendo Alípio João Júnior, as autoridades locais consideram sua permanência na sociedade como um grave risco para a população e buscam medidas urgentes para garantir a segurança das pessoas envolvidas.