Fechado por Bolsonaro, visita ao Palácio da Alvorada será retomada com Lula

O presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT) deve autorizar a retomada de visitação pública na residência oficial do chefe do Executivo, o Palácio da Alvorada, em Brasília. A entrada da população estava proibida há quatro antes, desde uma semana antes da posse de Bolsonaro. Foi um pedido dele à equipe durante a transição de mandato com Michel Temer (MDB).

 

Até então, a entrada do público era agendada pelo site da Presidência da República e ocorriam todas as quartas-feiras gratuitamente. O local vem servindo de moradia e também de reduto político de Bolsonaro desde a derrota nas urnas em 30 de outubro. Era do Alvorada que ele gravava as tradicionais lives demais dele para apoiadores. 

 

O local chegou a ficar fechado durante uma reforma entre 2004 e 2006, no segundo mandato do petista. O dinheiro veio de um consórcio de 20 empresas que pagaram R$ 920 mil cada uma pela obra para corrigir problemas hidráulicos e elétricos. À época, Lula se mudou para a residência da Granja do Torto. 

 

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, deve ficar com a responsabilidade de coordenar novos ajustes no prédio, a pedido do marido.  A informação é do jornalista Ricardo Noblat, da Coluna do Noblat. O Palácio do Planalto também pode ganhar retoques, se depender de Lula.

 

Na entrega da reforma do Alvorada há mais de 15 anos, ele externou o desejo de que o local de trabalho do presidente da República tenha problemas físicos corrigidos e ainda criticou quem reclama desse tipo de intervenção no prédio, que é um monumento histórico-arquitetônico, considerada desnecessária.

 

“Essas mesmas pessoas que criticam, quando viajam o mundo, adoram visitar os museus, os palácios e voltam encantadas com o Primeiro Mundo, voltam encantadas com o espírito de preservação dos monumentos. E elas não sabem que, para aquilo durar até ele no século 21 ir visitar, precisa alguém ter a coragem de cuidar daquilo, de gastar dinheiro naquilo”, declarou.

 

Desde a pandemia, o Palácio do Planalto não recebe turistas. As portas foram fechadas temporariamente, mas, mesmo após passada a fase mais crítica da covid em todo o País, não há previsão de reabertura. Somente aliados e amigos próximos de Bolsonaro e de familiares acessam o espaço que era aberto aos domingos para os visitantes.

 

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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