Federação de Vôlei pune Rússia, que deixa de ser sede do mundial 2022

Federação de Vôlei pune Rússia, que deixa de ser sede do mundial 2022

As punições pela invasão à Ucrânia continuam pipocando de todos os lados, inclusive no meio esportivo. Depois da Fifa anunciar a exclusão da Rússia da Copa do Catar, agora é a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) que se posiciona, retirando o país da condição de sede do mundial masculino deste ano. A decisão foi comunicada na manhã desta terça-feira (10). A competição acontece entre os meses de agosto e setembro.

“Desde a invasão militar da Ucrânia por parte da Rússia, a FIVB está muito preocupada com o agravamento da situação e com a segurança dos ucranianos. O conselho de administração chegou à conclusão de que seria impossível preparar e organizar o Mundial na Rússia devido à guerra na Ucrânia”, afirma a entidade em um comunicado.

A medida vai ao encontro dos movimentos adotados por vários países. As campeãs olímpica e mundial, respectivamente França e Polônia, já haviam sinalizado a intenção de boicotar o evento no caso de a Rússia permanecer como sede. Por enquanto ainda não há definição do novo país sede do mundial, o que deve ser definidos brevemente pela Federação Internacional de Voleibol.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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