Feira de Artesanato Goiás Feito à Mão acontece na Praça Cívica, em Goiânia

O goianiense terá este ano mais uma opção para comprar os presentes de Natal com a feira de artesanato Goiás Feito à Mão, que realizará uma edição especial na próxima semana. O evento ocorrerá de terça a quinta-feira (3 a 5 de dezembro), das 14h às 20h, na Praça Cívica, com entrada gratuita.

A iniciativa do Governo de Goiás, por meio do Goiás Social e da Secretaria da Retomada, contará com mais de 30 estandes de artesanato variado. Os visitantes poderão encontrar esculturas em madeira e cerâmica, peças em palha de milho e outros materiais, joias de prata e arte sacra, entre outros.

Além dos estandes de artesanato, o espaço terá uma praça de alimentação e uma gibiteca para crianças, montada pela Secretaria da Cultura (Secult). Isso garantirá uma experiência completa e divertida para toda a família.

No palco da Goiás Feito à Mão, haverá apresentações musicais às 18 horas em todos os dias do evento. A cantora Paula de Paula se apresentará na terça, o cantor Deivid Paniago fará show na quarta, e Lin Groove encerrará o evento na quinta.

Entre os artesãos participantes estará Hanilson Divino, que vai expor peças que utilizam madeiras recicláveis em montagens que retratam cenários de casarios. O artesão aplica técnicas de pintura sobre os materiais, dando vida e personalidade às obras.

Lançamento da Claque Cultural 2025

Durante a programação da feira, o Governo de Goiás e o Sesc Goiás lançarão a Claque Cultural 2025, a maior maratona de cultura do país. Com um investimento de R$ 21,3 milhões do Governo de Goiás, o festival percorrerá várias cidades goianas levando atrações de artes cênicas, visuais, literatura, música e audiovisual.

Os artistas interessados em participar da Claque Cultural 2025 deverão se inscrever em edital que será aberto em breve. Na última edição, mais de 3 mil artistas fizeram mais de 800 apresentações em Goiânia e no interior do estado, levando cultura para a população e fortalecendo as economias das cidades.

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MS alerta sobre ressurgimento do sorotipo 3 da dengue

O Brasil está enfrentando um aumento preocupante no registro de casos do sorotipo 3 da dengue, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Amapá e Paraná. Essa ampliação foi observada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro de 2024, um período que tem alarmado as autoridades sanitárias do país.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o sorotipo 1 da dengue foi o mais predominante em 2024, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. No entanto, estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3, como destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante uma coletiva de imprensa recente.

O sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008, o que significa que grande parte da população está suscetível a essa variante do vírus. “Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença”, explicou Ethel Maciel.

Monitoramento e prevenção

Diante desse cenário alarmante, o Centro de Operações de Emergência (COE) está intensificando o monitoramento da circulação desses vírus. Uma projeção baseada nos padrões registrados em 2023 e 2024 indica que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 deve ser contabilizada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

O efeito do El Niño e as altas temperaturas, combinados com extremos de temperatura e a seca, contribuem para a proliferação de mosquitos, principais vetores da dengue. “Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou Ethel Maciel.

Outras doenças vetoriais

Além da dengue, outras doenças vetoriais também estão sendo monitoradas. Nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no país se concentraram no Espírito Santo, Tocantins e Acre. Já para a Chikungunya, 76,3% dos 3.563 casos prováveis identificados se concentraram em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya, destacou a secretária, evidenciando a necessidade de uma abordagem integrada na prevenção e controle dessas doenças.

A febre do Oropouche também apresentou um aumento significativo, com 471 casos identificados na primeira semana de 2024 e 98 casos na primeira semana de 2025. A maior concentração de casos está no Espírito Santo, com casos importados em outros estados como Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul.

Diante desses dados alarmantes, é crucial que a população adote medidas de prevenção, como eliminar locais de reprodução do mosquito Aedes aegypti e manter hábitos de higiene e vigilância sanitária.

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