Feira de produtos regionais e artesanato em Boa Vista: fonte de renda para agricultores da zona rural

Feira reúne produtos regionais e artesanato como fonte de renda para agricultores na zona Rural de Boa Vista

Mais de 10 agricultores e pequenos comerciantes participaram da iniciativa, organizada pela Agricultores Familiares do Água Boa, Bom Intento e Água Santa (AAFABBIAS).

Uma feira no Bom Intento, região rural de Boa Vista, organizada pela Associação dos Agricultores Familiares do Água Boa, Bom Intento e Água Santa (AAFABBIAS), mobilizou um grupo de 12 agricultores e pequenos comerciantes. No local, é possível encontrar desde alimentos naturais até itens de artesanato, que são uma das principais fontes de renda para produtores que vivem na região.

A feira foi destaque no programa Amazônia Agro deste domingo (8), na Rede Amazônica. A agricultora Zeni Dias tem um sítio no Bom Intento há dois anos e a propriedade produz atualmente milho, pitaia e melancia. Grande parte da produção vai para a feira, mas o forte da agricultora são as peças de artesanato e a venda de flores cultivadas no sítio.

“Eu estou vendendo as minhas rosas de deserto, né? E os artesanatos que eu faço em crochê e algumas coisinhas pra alimento, assim, super natural, como o pão de abóbora que já é um produto que a gente produz, abóbora e o de arroz, de massa de arroz. Toda vez que eu vou, eu levo alguma coisa diferente que as pessoas gostam”, contou.

Já Rita Hartmann, aposta no beneficiamento do caju. Fruta, que segundo ela, é nativa no sítio. Na banca, é possível encontrar desde geleias, doces licores e até carne à base da fruta. Grande parte das ideias, segundo ela, foi explorada através da criatividade dela.

Dona Adélia Fonteles vive no Bom Intento há mais de 20 anos, e também se especializou no beneficiamento do caju. Segundo ela, a feira tem proporcionado opção de lucro confiável, mais próxima da propriedade dela.

A feira ocorreu no último sábado (30), mas os agricultores planejam tornar a feira mensal, possibilitando maior engajamento dos produtores da associação, e uma melhor organização da produção, e do espaço onde os itens serão comercializados.

Segundo Thompson Damasceno, presidente da AAFABBIAS, além de fonte de renda, a feirinha também é oportunidade para que visitantes conheçam e valorizem o trabalho dos agricultores. A aposta é justamente aquecer o potencial de comércio agrícola, atraindo clientes e consumidores interessados em bons produtos regionais.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Prefeitura de Manaus deve liberar Praia da Ponta Negra após flagrante de banhistas: Entenda.

Após flagrante de banhistas, a Prefeitura de Manaus deve anunciar a liberação da Praia da Ponta Negra. Segundo a prefeitura, a liberação do banho será possível devido à subida das águas do Rio Negro, que ultrapassou a cota de emergência de 16 metros. Com a seca severa, a praia da Ponta Negra, principal balneário de Manaus, estava interditada para banho.

A Prefeitura de Manaus fará o anúncio das ações para a liberação da Praia da Ponta Negra nesta quinta-feira (26). O anúncio vem após o flagrante feito pela Rede Amazônica de banhistas desrespeitando os avisos de interdição para banho, que estão em vigor desde 17 de setembro. A liberação do banho na praia será possível devido ao aumento do nível do Rio Negro, que atingiu 17,09 metros na terça-feira (24), ultrapassando a cota de emergência de 16 metros.

A prefeitura informou, por meio de nota, que o anúncio oficial sobre a liberação do banho na Praia da Ponta Negra será feito às 9h de quinta-feira (26), no anfiteatro do complexo turístico, na Zona Oeste de Manaus. Apesar do anúncio, o local permanece interditado no feriado de Natal, pois na quarta-feira (25) ainda foi possível flagrar banhistas desrespeitando as placas de interdição e vandalizando a cerca que delimita a área interditada.

O monitoramento das condições de banho na praia foi intensificado nos últimos 15 dias pela Prefeitura de Manaus, que solicitou laudos e relatórios do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Corpo de Bombeiros. A interdição da Praia da Ponta Negra foi necessária devido à proximidade do fim do aterro perene e ao leito natural do Rio Negro, que pode apresentar alterações no terreno durante os movimentos de cheia e vazante.

Em 2013, a Prefeitura de Manaus assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), resultando na adoção de normas para o uso da praia. De acordo com o TAC, a interdição pode ser aplicada sempre que laudos e relatórios comprovarem que as condições da praia se tornam impróprias para os banhistas, como ocorreu este ano após o Rio Negro atingir 12,11 metros, o menor nível já registrado em mais de 120 anos de medição.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp