Feira Hippie começará a funcionar a partir da sexta-feira

Feira Hippie muda de local e passa a funcionar na Rua 44

O prefeito  Iris Rezende atendeu à solicitação dos representantes da Feira Hippie em reunião realizada na última segunda-feira (4), para que comecem a trabalhar na sexta-feira.

O pedido de mudança do horário de funcionamento da feira é em virtude da grande movimentação dos compradores que começa na quinta-feira e termina no sábado, muitas vezes excluindo a Feira Hippie das compras dos mesmos, que acabam sendo concentradas na região da Rua 44.

As 6.000 mil bancas regularizadas passarão a funcionar das 8h de sexta-feira até as 14h do domingo. O prefeito Iris Rezende reforçou que a mudança dos horários será provisória. “Visto que iniciaremos, em breve, uma grande revitalização na Praça do Trabalhador. Quando começarem as obras, outras definições serão tomadas de forma que não comprometam o bom andamento dessa requalificação na área”, explicou Iris Rezende.

Quanto à decisão do prefeito, ele ressaltou que fez uma análise sobre as questões trabalhistas que envolvem os feirantes e que “sensível aos anseios da categoria, avaliou que a melhor atitude seria atender ao pedido feito”. O prefeito também ressaltou a atual situação econômica e empregatícia do país. “Entendo que a situação econômica dos brasileiros passa por um momento difícil. Vemos o quanto é alto o número de desempregados no país, um problema que também é vivido pelos trabalhadores goianos. Acredito que esse ato de hoje vá contribuir de forma positiva para que cada família possa prover seu sustento de forma satisfatória”, afirmou o gestor.

Ainda durante a reunião, que foi acompanhada pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Ricardo De Val Borges, afirmou que as equipes responsáveis pela mudança tentarão colocá-la em prática já na próxima sexta-feira, 8. Porém, informou que alguns encontros ainda serão marcados com os representantes da feira para que “esta alteração de horário da forma mais organizada possível. Precisamos garantir o tranquilo fluxo de veículos e pedestres, mantendo a ordem para que todas as atividades da região possam seguir com o ritmo normal de funcionamento”.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp