Feira Hippie retorna atividades neste fim de semana

Neste sábado, 25, a maior feira espacial de Goiânia, a Feira Hippie volta a funcionar. A retomada foi possível após plano de ação elaborado pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec) com a Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) e Agência da Guarda Civil Metropolitana (AGCM) e Polícia Militar (PM). O plano visa o retorno das atividades comerciais da região de forma segura

Em reunião nesta quinta-feira, 23, a estratégia foi apresentada aos feirantes e prevê que protocolos de segurança serão aplicados para controlar possíveis práticas que negligenciam as normas estabelecidas para retorno das atividades no local. De acordo com o Decreto Municipal 1.313, de 13 de julho de 2020, as feiras especiais puderam voltar suas atividades no último dia 21.

Os feirantes que não cumprir com protocolos gerais e específicos estabelecidos pela legislação municipal poderão pagar multas a  partir de R$ 4.705,30. Dentre as obrigações estabelecidas estão o uso de máscara facial pelo feirante e clientes, a intensificação da limpeza de objetos e mercadorias e corredores de três metros para livre circulação.

A feira funcionará em sistema de revezamento, apenas 50% das barracas devem ser montadas, para alcançar o distanciamento necessário conforme Portaria 041/2020 da Sedetec. Para montagem das barracas e o funcionamento da feira deve seguir o horário normal, montagem das barracas após as 20h de sexta-feira e seu funcionamento das 6h de sábado as 15h de domingo, definido pelo Decreto Municipal nº 1.173, de 4 de maio de 2016.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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