Feirão na capital tem 3 mil vagas de empregos, saiba como garantir a sua

As pessoas em busca de um emprego terão uma oportunidade de garantir uma vaga entre amanhã, terça-feira (05), e quarta-feira (06). Um feirão com 3 mil postos de trabalho reunirá diversas empresas e órgãos do governo estadual para reduzir o número de desempregados e alavancar a retomada da economia no estado. O feirão vai ocorrer entre as 8 horas e as 17 horas no Campus 5 da PUC Goiás, no Jardim Goiás.

O setor de serviços, líder na geração de vagas em Goiás, é o que reúne mais opções, inclusive para candidatos sem experiência. Operador de telemarketing, motorista de ônibus, corretor de imóveis, auxiliar de limpeza, servente de obras são exemplos da lista disponível dentro do programa Mais Empregos. 

O público terá ainda acesso a serviços oferecidos pela Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento) e a vagas de trabalho e  cadastro de currículos para empresas que integram a Associação Pró Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial). 

Para o secretário de Estado da Retomada, César Moura, a feira é uma oportunidade para quem procura se inserir no mercado de trabalho ou mesmo se tornar um empreendedor.

“Nossa missão na secretaria é buscar a força e capacidade dos parceiros para que possamos, juntos, melhorar as condições dos goianos por meio da geração de emprego e renda”, pontua. 

Na ocasião, os empreendedores terão espaço garantido com serviços exclusivos. O Sebrae oferecerá aos interessados suporte técnico, gerencial, administrativo e mercadológico para o desenvolvimento de um negócio próprio, enquanto a GoiásFomento fará atendimento individual com oferta de linhas de crédito em condições facilitadas para esse grupo.

Serviço:

3ª edição da Feira de Empregos com 3 mil vagas

Data: terça-feira (05/04) e quarta-feira (06/04)

Horário: das 8 às 17 horas. 

Local: Câmpus 5 da PUC-Goiás, na Avenida Fued José Sebba, no Jardim Goiás, em Goiânia

Entrada gratuita

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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