Feiras Hippie e da Lua vão funcionar as sextas feiras

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), acatou a proposta dos feirantes especiais dos finais de semana. Nos próximos 14 dias estas feiras passarão a funcionar na sexta-feira conforme horário designado. As únicas exceções são a Feira do Sol, que passa a funcionar na quinta-feira, e a do Setor Universitário, na terça.

A decisão foi tomada em função do diálogo com os trabalhadores na semana passada. “O prefeito Rogério Cruz determinou que todos fossem ouvidos, as propostas colhidas, para assim estudarmos a possibilidade de alteração nos dias de funcionamento. Ele tem sido muito sensível e escutado todos os segmentos, por isso, a Prefeitura vai fazer a alteração nos dias”, disse Rafael Meirelles, secretário interino da Sedec.

De acordo com o titular da SMT, Horácio Mello, a Assis não será fechada, por isso, o impacto no trânsito será minimizado com a presença dos agentes de trânsito orientando quem circula pelo local e transparência nas informações por meio das redes sociais, parceira com plataformas de direcionamento veicular como Waze e Google Maps dos desvios estudados pela engenharia de tráfego, que serão disponibilizados pela pasta. “Esse é um fechamento que já ocorre, portanto, a comunicação à sociedade será suficiente para mitigar os transtornos para o trânsito e garantir o funcionamento da Feira da Lua”.

Confira os horários de funcionamento

Terça-feira
Feira do Setor Universitário – 16h às 22h

Sexta-feira
Feira das Rosas – 16h às 22h
Feira das Nuvens – 16h às 22h
Feira da Lua – Montagem a partir das 17h – Funcionamento das 18h às 23h
Feira Hippie – Montagem a partir da 00h de sexta – Funcionamento a partir das 6h às 20h de sexta

Quinta-feira
Feira do Sol – 16h às 22h

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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