Feirense Sapinho da Melancia faz malabarismos com fruta e se destaca nacionalmente

Sapinho da Melancia: conheça o carregador que ficou famoso por fazer malabarismos com a fruta

Maurício trabalha no Centro de Abastecimento há 20 anos e há 10 começou a fazer malabarismos.

Feirense fica famoso por fazer malabarismo com melancias na Bahia

Feirense fica famoso por fazer malabarismo com melancias na Bahia

Sapinho da Melancia. Esse é o nome artístico do carregador de frutas Maurício de Jesus, de 28 anos. Ele trabalha no Centro de Abastecimento de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, e ficou reconhecido pela habilidade de fazer malabarismo com melancias de modo inusitado: com os cotovelos.

Maurício trabalha no Centro de Abastecimento há 20 anos e faz uma década que começou a mostrar talento para o malabarismos. Tudo começou com uma aposta feita com um amigo.

A habilidade rendeu bons frutos e a fama ultrapassou a área do maior entreposto comercial do nordeste. Em 2016, ele ficou em segundo lugar ao participar de um quadro no extinto Domingão do Faustão, programa dominical da Rede.

“Nunca passou pela minha cabeça viajar de avião, ir para São Paulo, me apresentar no Domingão do Faustão. Foi muito orgulho tanto para mim como para minha família”, conta.

Feirense ficou famoso com habilidade de segurar melancias com cotovelo. — Foto: Reprodução/TV Subaé

Sapinho se tornou conhecido em todo o Brasil e continua atraindo milhares de pessoas. Atualmente, soma mais de 131 mil seguidores na rede social, que, para ele, são uma família.

“Não fico sem dar um bom dia a minha família”, brinca.

Os colegas não arriscam tentar o malabarismo e quem passa pelo Centro de Abastecimento fica impressionado com a talento de Sapinho, como o comerciante Gilvan Nascimeto.

“Andando no Brasil, de sul a norte, não acha um profissional desse. Um homem tem uma técnica espetacular”, afirma.

Sapinho da Melancia trabalha no Centro de Abastecimento há 20 anos. — Foto: Reprodução/TV Subaé

Sapinho da Melancia participou do Domingão do Faustão em 2016. — Foto: Reprodução/TV Subaé

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MP-BA denuncia policiais pela morte de terceirizado da Embasa: Família busca justiça

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou à Justiça os policiais militares Cláudio Alves dos Prazeres Júnior, Igor Portugal da Fonseca e Rafael Vieira da Silva, investigados pela morte do funcionário terceirizado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) Welson Figueredo Macedo, de 28 anos, baleado no bairro de Castelo Branco, em Salvador. As imagens e depoimentos contestaram a versão apresentada pelos policiais.

A denúncia foi oferecida no dia 18 de dezembro, mas a informação só foi divulgada nesta quinta-feira (26). A Justiça vai avaliar os pedidos feitos pelo órgão estadual no curso da instrução criminal, caso seja aceito, eles se tornarão réus. O MP-BA solicitou o afastamento cautelar dos suspeitos do policiamento ostensivo por 180 dias, além da proibição de acesso ao bairro onde ocorreu o crime e contato com testemunhas e familiares da vítima durante o processo.

Segundo a denúncia, Welson foi atingido por um tiro de carabina nas costas, causando um traumatismo abdominal fatal. Com base em testemunhos e imagens de câmeras de segurança, presentes no inquérito policial, a denúncia contrariou a versão dos policiais de que Welson estaria armado e teria trocado tiros com os militares. Testemunhas e imagens mostram que a vítima estava desarmada e retornava do trabalho quando foi baleada.

Os policiais alegaram que perseguiam três suspeitos de roubo e que Welson foi atingido durante a troca de tiros. No entanto, as evidências indicam que a vítima não tinha relação com o trio e foi baleada posteriormente. Além disso, a denúncia aponta que os militares teriam manipulado a cena do crime, removendo pertences da vítima, alterando a posição do corpo e adicionando uma arma de fogo para simular um confronto.

Os suspeitos ainda podem responder por crime de fraude processual. O caso está sob análise da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador e será acompanhado por uma Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial. A família de Welson luta por justiça e busca esclarecimentos sobre a tragédia que resultou na morte do jovem terceirizado da Embasa.

Os depoimentos e imagens coletadas revelam inconsistências na versão dos policiais, questionando a conduta dos agentes envolvidos. A Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia informaram que estão investigando o caso, assim como a Corregedoria e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil. O Ministério Público acompanha de perto as investigações para garantir a apuração rigorosa dos fatos.

A família de Welson, abalada pela perda, clama por justiça e busca respostas sobre o trágico acontecimento. O caso, marcado por contradições e suspeitas de manipulação de cena, levanta questionamentos sobre a conduta dos policiais envolvidos e a necessidade de esclarecimentos em relação à morte do jovem terceirizado da Embasa. Espera-se que a justiça seja feita e os fatos sejam devidamente esclarecidos para trazer paz e respostas à família enlutada.

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