Feminicídio de indígena em aldeia: suspeito é companheiro da vítima

Indígena é morta a golpes de faca na aldeia Castanhal, em Jenipapo dos Vieiras;
companheiro da vítima é suspeito do crime

O suspeito de praticar o feminicídio contra Deusiana Ventura Guajajara é Evaldo
Bezerra da Cunha Silva, que era companheiro dela e fugiu após o crime.

Deusiana Ventura Guajajara, de 28 anos, foi morta a golpes de faca, na
aldeia Castanhal, na cidade de Jenipapo dos Vieiras, a 438 km de São Luís. —
Foto: Reprodução/TV Mirante

Uma mulher indígena foi assassinada na tarde dessa terça-feira (7), dentro da
casa onde ela morava, na aldeia Castanhal, na cidade de Jenipapo dos Vieiras, a 438 km de São
Luís.

Deusiana Ventura Guajajara, de 28 anos, foi morta a golpes de faca, por volta
das 15h30. Segundo a Polícia Civil do Maranhão, o suspeito de praticar o
feminicídio é Evaldo Bezerra da Cunha Silva, de 39 anos, que era companheiro da
vítima e fugiu após o crime.

De acordo com a delegada Wanda Moura, do Departamento de Feminicídio da
Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), o casal
vivia um relacionamento marcado por agressões físicas e ameaças de morte.

Wanda Moura pontua, ainda, que o crime de feminicídio é autônomo, com pena muito
alta, de 20 a 40 anos de prisão. Mas, antes da ocorrência do feminicídio, é
possível se evitar o crime fazendo as denúncias de outros tipos de agressões que
a mulher sofre ao longo de um relacionamento abusivo.

As polícias Civil e Militar ainda estão à procura do suspeito.

A delegada Wanda Moura destaca que o feminicídio não é ato isolado, ele é o
ápice da violência contra a mulher e faz parte de um contínuo de várias
violências.

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Polícia Federal deflagra Operação Lucta contra tráfico de drogas e armas no Maranhão

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (9), a Operação Lucta, com o objetivo de coibir crimes relacionados ao tráfico de drogas e à comercialização ilegal de armas no Maranhão. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas cidades de Caxias e Aldeias Altas, no estado.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias, coletou indícios da possível existência de drogas e armas armazenadas de forma ilícita em um sítio na zona rural de Aldeias Altas e em uma residência em Caxias. Para a execução dos mandados, a equipe contou com o auxílio de um cão farejador, que teve a função de localizar os produtos ilícitos.

A operação mobilizou 14 policiais federais, com o apoio da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA). Os crimes investigados incluem tráfico e associação para o tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem atingir até 37 anos de prisão.

A ação visa desarticular organizações criminosas envolvidas no tráfico de entorpecentes e no comércio ilegal de armamentos, fortalecendo o combate a essas práticas ilícitas no Maranhão. A PF ressalta a importância da integração entre as forças de segurança para o enfrentamento eficaz do crime organizado no estado.

A Operação Lucta é mais um passo no enfrentamento da criminalidade no Maranhão, demonstrando o compromisso das autoridades em combater de forma enérgica o tráfico de drogas e armas. A população pode colaborar com informações que auxiliem as investigações, denunciando atividades suspeitas através dos canais de denúncia disponíveis. A Polícia Federal segue atuando de forma contundente na repressão a crimes dessa natureza no estado.

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