O corpo de mulher encontrada morta por seu marido em Guaxupé foi sepultado neste domingo pela manhã. Anelise de Carvalho Gomes, de 26 anos, foi vítima de feminicídio, extorsão mediante sequestro, tentativa de homicídio qualificado e estupro de vulnerável. O suspeito, Dário José de Almeida Júnior, após cerca de 10 horas de cárcere privado, se rendeu, foi levado para a delegacia e posteriormente encaminhado para o Presídio de Guaranésia/Guaxupé, onde permanece à disposição da Justiça.
O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal da cidade, reunindo familiares, amigos e moradores impactados pelo caso. A vítima foi encontrada em um colchão na sala da residência com marcas de disparo de arma de fogo. A casa foi palco de intensas negociações entre o suspeito e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), culminando na libertação da sobrinha de Anelise, uma menina de 8 anos, sem ferimentos.
Conforme relatos familiares, o casal estava junto há três anos e casado há dois meses, período em que passou a morar na residência antes do trágico desfecho. A Polícia Civil, acionada imediatamente, iniciou as investigações e coletou evidências no local do crime. O corpo da vítima passou por exames no Posto Médico-Legal e a investigação permanece em andamento para esclarecer todos os detalhes desse triste episódio.
A comunidade de Guaxupé foi profundamente comovida pela violência que resultou na morte de Anelise e no cárcere privado da criança. O desfecho trágico reforça a importância da conscientização sobre casos de violência doméstica e a necessidade de denúncias para evitar novas tragédias. O crime chocou a cidade e suscitou discussões sobre a proteção às vítimas de violência, reforçando a urgência de medidas preventivas e de apoio às famílias vulneráveis.
Diário do Estado acompanha de perto os desdobramentos desse caso e destaca a importância de uma resposta efetiva da justiça para garantir a punição do culpado e a proteção das vítimas. A tragédia em Guaxupé serve como alerta para a sociedade e instituições sobre a necessidade de combater a violência doméstica e garantir a segurança e integridade de todos os cidadãos. Juntos, podemos promover a conscientização e a prevenção, evitando que tragédias como essa se repitam. A violência não pode ser tolerada e o respeito e a igualdade devem guiar nossas relações para construirmos uma sociedade mais justa e segura para todos.