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Férias acendem alerta para o perigo dos afogamentos

Última atualização 28/06/2022 | 18:51

O número de casos de afogamentos sofreu queda em Goiás no comparativo entre 2021 e 2022. Nos primeiros seis meses deste ano, o Corpo de Bombeiros registrou 47 ocorrências, enquanto no mesmo período do ano passado foram 60. Apesar disso, com as férias escolares se aproximando, acidentes em lagos, rios e piscinas se tornam comuns, visto que a população busca estas áreas para se divertir e descansar com a família.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os afogamentos ocorrem principalmente no Rio Araguaia, região Noroeste de Goiás, em clubes de Caldas Novas, região Sul, e nos lagos de Corumbá, Entono do DF e Serra da Mesa, região Norte. Para evitar esses acidentes, os militares recomendam o uso de coletes salva-vidas, avaliações das condições do local, como profundidade e correnteza, Além de se evitar entrar na água após refeições pesadas, ou ingestão de bebidas alcoólicas.

Major Juliano Borges Comandante do 18BBM – Goianésia e mergulhador de Resgate (Foto: Arquivo pessoal)

“Se todos usassem os coletes salva-vidas, nós reduziríamos os óbitos por afogamento para quase zero”, ressaltou o Major Juliano.

Diferentes das bóias convencionais, o colete salva-vidas é apontado pelos bombeiros como um equipamento de segurança aquática eficaz, que evita a morte por afogamento. No entanto, deve ser observado se o objeto oferece flutuabilidade, modelagem ajustada, boa amplitude de movimentos para os braços e dispositivos de ajuste bem eficientes. Vale ressaltar, que o colete não substitui a supervisão de um adulto, em casos de crianças banhistas.

Ainda de acordo com o major dos bombeiros, é de extrema importância que áreas de banho estejam delimitadas com especificação para faixa etárias. Para evitar que crianças entrem em locais de grande profundidade. Além da presença de guarda-vidas por perto. Mesmo sabendo nadar, a pessoa não deve deixar os cuidados de lado ao adentrar em lagos e rios.

“Jamais devemos superestimar nossas habilidades e capacidades, assim como não subestimar as adversidades e perigos oferecidos pelo ambiente aquático”, explicou o Major. Ainda segundo o militar, não é recomendado entrar na água após refeições pesadas, ou ingestão de bebidas alcoólicas, outros fatores, que ampliam os riscos de acidentes.