Férias de Bolsonaro durante a pandemia custaram R$ 2 milhões

A viagem de férias do presidente Jair Bolsonaro à Santa Catarina e Guarujá, entre os dias 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro deste ano, custaram aos cofres públicos R$2.452.586,11. Os dados foram apresentados pelo deputado federal Elias Vaz (PSB), nesta quinta-feira, 01.

Os dados foram obtidos depois do deputado enviar à Secretaria-Geral da Presidência da República e ao Gabinete de Segurança Institucional requerimentos de informação

O congressista recebeu os dados quase 3 meses depois do pedido. O ofício n° 57/2021/SE/GSI/GSI/PR, do Gabinete de Segurança Institucional, estima o custo R$ 1.053.889,50 com manutenção e combustível dos aviões. Este tipo de gasto é em dólar, somando U$ 185 mil. A conversão foi feita pela equipe do deputado.

Nesse valor foi incluída a locomoção terrestre, aquática e aérea do presidente, da sua família, de convidados e da equipe de profissionais que os acompanhou. Enquanto os gastos com diárias da equipe de segurança ficou em R$202.538,21.

 “É um tapa na cara do brasileiro. Em plena pandemia, quando o Brasil registrava quase 200 mil mortes, o presidente torrava o dinheiro do povo com passeios. Enquanto isso, falta comida no prato de milhares de cidadãos atingidos em cheio pela crise”, declara o deputado. 

Veja os valores:

O ofício n° 152/2021/SG/PR/SG/PR, da Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República, declarou que as despesas com cartão corporativo nas férias de Bolsonaro foram de R$1.196.158,40.

O valor gasto nesse campo pode incluir hospedagem , alimentação, contratação de profissionais ou empresas terceirizadas para prestação de serviços. 

“Justamente em dezembro, quando o presidente cortou o auxílio emergencial alegando falta de recursos, teve um gasto milionário com férias. O valor total, mais de R$2,4 milhões, daria para pagar o benefício de R$300 para cerca de 8 mil pessoas. Mas a prioridade de Bolsonaro não é socorrer os mais atingidos pela crise”, finaliza Elias Vaz.

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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