Férias de julho: é melhor viajar por Goiânia ou Brasília?

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Férias de julho: é melhor viajar por Goiânia ou Brasília?

Viajar é um dos melhores programas para se fazer nas férias. Com destinos interestaduais, trajetos aéreos ganham força. Entre os goianos, há uma dúvida de qual opção compensa mais, voar a partir de Goiânia ou ir até Brasília, onde as opções costumam ser maiores. Pensando nisso, o Diário do Estado fez levantamento a respeito dos preços mais interessantes no mês de julho.

Os destinos dos goianos

Quando se pensa em viagem, as principais prioridades costumam ser o preço e o destino. Quanto aos valores, o DE tomou como base os dados do site Voopter, que reúne os custos das principais companhias aéreas.

Em relação aos lugares, São Paulo e Rio de Janeiro entraram na lista, por serem os dois grandes centros urbanos do Brasil. Além disso, outras duas cidades nordestinas também foram levadas em conta. “Nordeste sempre me pedem, principalmente Porto Seguro, pelo valor e receptividade dos baianos. Natal-RN também”, diz Wanessa Granado, da agência de viagens goianiense Granatto Tour.

Segundo ela, os litorais vêm sendo tendência no público goiano, até por conta do baixo custo e a facilidade de ir com o carro próprio. Alguns desses locais, no entanto, estão em queda.

“É o caso do Ceará, que não está ajudando tanto para os goianos porque os preços aéreos estão altíssimos”, afirma.

Economia na hora de viajar

Alguns goianos podem ter dúvidas na hora de viajar por conta da localização. Os habitantes de Anápolis, por exemplo, residem a 59,5 km de Goiânia e 58,1 km de Brasília. Para esse público, compensa mais voar através do Aeroporto Santa Genoveva ou do Aeroporto Internacional de Brasília?

Antes de mais nada, é necessário ressaltar que a pesquisa foi feita na manhã desta quarta-feira, 22. Como os preços de passagens aéreas são flutuantes, é possível que, no momento da publicação, alguns valores tenham se alterado. Além disso, alguns desses voos podem possuir escalas, o que pode deixar a viagem um pouco mais longa.

Para isso, o DE reuniu a pesquisa em três grupos. O primeiro inclui um pacote de ida e volta entre 1º e 5 de julho, envolvendo os quatro destinos em análise. O segundo expõe os preços de uma passagem única de ida no dia 10 de julho, como base de comparação. Por fim, passagens de volta em 20 de julho, a fim de cobrir diferentes partes do mês.

No pacote de início de mês, na maioria dos destinos em análise, compensa mais viajar por Goiânia. Para o Rio de Janeiro, há uma diferença de cerca de 56% em comparação a Brasília. Rumando até Natal, viajar por Goiânia fica 191,8% mais barato. Em compensação, ir até Porto Seguro está 13% mais caro na capital goiana.

Avaliando os preços em 10 de julho, o único destino que compensa mais viajar por Brasília em vez de Goiânia é São Paulo, com uma diferença de 37% entre os custos. No dia 20 de julho, em nenhum dos destinos analisados a viagem por Brasília fica mais barata.

Confira o levantamento dos destinos em julho:

1º a 5 de julho
Goiânia – RJ: 1.037,90 (Azul)
Brasília – RJ: 1.618,79 (Azul)
Goiânia – SP: 1.626,99 (Latam)
Brasília – SP: 1.746,28 (Azul)
Brasília – Porto Seguro: 1.051,84 (Latam)
Goiânia – Porto Seguro: 1.190,55 (Azul)
Goiânia – Natal: 1.086,77 (Azul)
Brasília – Natal: 3.170,99 (Azul/Latam)
10 de julho
Goiânia – RJ: 370,26 (Gol)
Brasília – RJ: 729,32 (Azul)
Brasília – SP: 586,65 (Gol)
Goiânia – SP: 943,23 (Gol)
Goiânia – Porto Seguro: 421,24 (Azul)
Brasília – Porto Seguro: 527,23 (Latam)
Goiânia – Natal: 386,00 (Azul)
Brasília – Natal: 904,14 (Azul)
20 de julho
RJ – Goiânia: 254,45 (Latam)
RJ – Brasília: 320,23 (Azul)
SP – Goiânia: 348,51 (Latam)
SP – Brasília: 369,42 (Latam)
Porto Seguro – Goiânia: 436,00 (Azul)
Porto Seguro – Brasília: 515,15 (Azul)
Natal – Goiânia: 357,51 (Azul)
Natal – Brasília: 460,86 (Azul)

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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