O ministro da Fazenda Fernando Haddad está se preparando para sua possível saída do cargo em 2026, conforme revelou em entrevista recente. Ele planeja colaborar na campanha de reeleição de Lula, mas não pretende se candidatar. Haddad já defende o nome de Dario Durigan, atual número 2 da pasta, como seu sucessor. Durigan, com experiência na equipe econômica, conquistou a confiança do presidente e é visto como uma escolha sólida para continuar a estratégia do governo.
Haddad já fez importantes entregas para Lula, como a Reforma Tributária e outras medidas econômicas. Com planos de deixar o cargo no início de 2026, o ministro acredita que Durigan está preparado para assumir. Parte de sua estratégia é manter alguém de sua confiança no cargo, permitindo que Durigan desenvolva seu trabalho e ganhe visibilidade com o presidente. O atual número 2 entrou na Fazenda em 2023, após servir como assessor de Haddad em outra ocasião, e já demonstrou sua competência em lidar com questões econômicas.
Durante seu mandato, Durigan foi fundamental na aprovação de projetos cruciais para a equipe econômica, além de participar ativamente das negociações com o Congresso. Sua relação com Lula é sólida, o que reforça a escolha de Haddad. O ministro pretende colaborar na campanha de 2026, mas não como candidato. Ele busca liderar debates sobre temas como transporte público, tributação e segurança pública, preparando terreno para uma possível atuação futura.
Apesar do PT considerar Haddad um nome competitivo para futuras eleições em São Paulo, o ministro não deseja se candidatar novamente. Seu papel na campanha de Lula em 2026 ainda está em discussão, com possibilidade de assumir uma posição estratégica. O PT, por sua vez, vê com bons olhos a permanência de Haddad como um potencial sucessor de Lula. O partido tem interesse em contar com sua expertise e popularidade para fortalecer a oposição ao atual governo.




