Fernando Pellozo demite três secretários de Vanderlan em Senador Canedo

 

Parece que o tempo fechou na Prefeitura de Senador Canedo, depois de ficar de joelhos para o senador Vanderlan Cardoso (PSD), ficando apenas com o cargo de prefeito e da primeira dama, o prefeito Fernando Pellozo demitiu de uma só vez três secretários indicados pelo senador. As mudanças aconteceram na Saúde, Infraestrutura e Comunicação, deixaram as pastas Gercilene Branca, Isaias Cardoso e Leandro Arantes. Pelozzo nomeou pessoas da sua extrema confiança para os cargos. Vale ressaltar que os novos titulares possuem perfis mais parecidos com aquela seita “maluca” que cerca Bolsonaro.

O tempo fechou na Prefeitura de Senador Canedo

 

Outro sinal de que Pellozo quer assumir o cargo de prefeito de fato é a volta de Lucas Rodovalho para prefeitura, o amigo pessoal do prefeito foi demitido no começo da gestão do cargo de secretário extraordinário a pedido de Vanderlan. De acordo com fontes, Pellozo não vê a hora de trocar os titulares da finanças e administração, todos indicados pelo senador. “Parece que ele cansou de ser a rainha da Inglaterra”, revelou um vereador.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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