Festa de casamento é interrompida após incêndio em Rio Verde

Festa de casamento é interrompida após incêndio em Rio Verde

Uma festa de casamento quase se tornou um pesadelo para os noivos. Um incêndio interrompeu a celebração que acontecia em Rio Verde, no interior de Goiás.  O salão de eventos abrigava cerca de 500 convidados. Por coincidência, o fogo foi contido rapidamente com a ajuda de um soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO) que estava no local como convidado da cerimônia.

Em entrevista ao G1, o membro da corporação, Rodolfo Nunes, disse que estava acompanhado da esposa na festa de comemoração do casamento de um amigo quando os garçons avisaram sobre um “incidente” na cozinha, pedindo que os convidados se retirassem do salão. De acordo com ele, tudo aconteceu uma hora após o início do evento.

Rodolfo relata que chegou a sair do espaço com a esposa, mas voltou para descobrir se poderia ajudar, já que possui treinamento específico para situações de emergência. “Quando eu cheguei na cozinha, já estava pegando fogo. Um botijão de gás já estava pegando fogo e tinha outro vazando gás lá dentro da cozinha”, afirma relembrando que dois fornos do ambiente haviam sido atingidos.

Ainda para o jornal, o soldado disse que dois brigadistas também estavam presentes no evento. Segundo ele, o fogo pôde ser contido com rapidez porque o local da festa estava dentro das normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros, portanto contava com os instrumentos necessários para combater um incêndio, possibilitando que ninguém ficasse ferido.

Ele relata que ajudou os brigadistas e fez o resfriamento, uma vez que havia perigo de uma explosão encerrar de uma vez por todas a noite de comemoração. “Como não dava para retirar os botijões para fora, nem cortar o gás, porque nem tinha mais registro, o que eu pensei foi ficar resfriando e observando, com medo do fogo pegar no teto e chegar no salão principal, porque tinha muito material combustível na decoração”, continuou.

O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente ao local e controlou a situação. Entretanto, Rodolfo ressaltou que sem a ação rápida promovida pelos brigadistas e militares, poderia ocorrer uma explosão. Com tudo resolvido, a festa foi retomada após o susto.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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