Festa de formatura: Phormar de Juiz de Fora é investigada pelo Procon; dono entrega passaporte à polícia

Empresa de festas de formatura de Juiz de Fora é notificada pelo Procon; dono da Phormar é ouvido e entrega passaporte à polícia

A empresa é investigada após denúncias sobre problemas em fundos de formatura. Celular, computadores, documentos e contratos dos fundos foram apreendidos pela Polícia Civil. A sede da Phormar, na Rua São Sebastião, está fechada desde a semana passada.

O Diário do Estado abriu investigação preliminar para apurar informações a respeito da situação financeira da Phormar, após turmas de faculdades de Juiz de Fora e região denunciarem irregularidades na gestão financeira de fundos de formaturas. Segundo o Diário do Estado, o sócio-administrador, enquanto representante da empresa, foi notificado e deve prestar esclarecimentos em até 72 horas. Denúncias feitas de forma anônima ao Diário do Estado revelam que há turmas constatando desvios superiores a R$ 700 mil.

Também foi exigida a apresentação das seguintes documentações: quantidade de contratos ativos com fundos de formatura com especificação dos contratos e dos fundos contratantes, identificação dos contratos em que houve movimentações bancárias não autorizadas e valor total que se encontra pendente de restituição aos fundos e da forma de pagamento, além do prazo para restituições de valores.

As denúncias no Órgão podem ser feitas pelos telefones 3690-7610 ou 3690-7611, presencialmente na sede da agência, localizada na Avenida Itamar Franco, 992, no Centro, ou pelo Prefeitura Ágil.

Conforme informações da Polícia Civil, Luiz Henrique Resende, proprietário da empresa, foi ouvido nesta segunda-feira (9) pelo delegado Samuel Neri, responsável pelas investigações sobre o caso, na 7ª Delegacia de Polícia Civil. Ele apresentou o passaporte e se comprometeu a não sair de Juiz de Fora. O celular do empresário, computadores da empresa, documentos e contratos dos fundos de formatura foram apreendidos.

Ainda conforme a polícia, as contas da Phormar foram bloqueadas através de decisão judicial de natureza cível, e a empresa permanece fechada. A empresa havia comunicado no fim da semana passada que se manifestaria sobre a suspeita de desvio de recursos dos fundos de formatura, nesta segunda-feira (9), mas, até o início da noite, não houve pronunciamento.

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Filhote de mico Murf resgatado de incêndio morre em MG após período de reabilitação

Filhote de mico que sobreviveu a incêndio florestal morre durante período de reabilitação em MG

Após ser resgatado das chamas, Murf, como passou a ser carinhosamente chamado, acabou morrendo após 70 dias de reabilitação. Incêndio em parque estadual do Diário do Estado durou 9 dias.

Mico é resgatado por bombeiros no Pau Furado; combate ao incêndio chegam ao terceiro dia

O filhote de mico da espécie de primatas sagui-do-tufo-preto, que foi resgatado no incêndio do Parque Estadual Pau Furado no ano passado, em Uberlândia, infelizmente acabou morrendo durante o processo de reabilitação. A informação foi confirmada ao Diário do Estado, pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), na sexta-feira (10).

Durante o incêndio, foram queimados 531 hectares de área de preservação ambiental, o equivalente a 743 campos de futebol.

Segundo o instituto, o animal deu entrada no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), localizado em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, no dia 18 de setembro de 2024. No entanto, após 70 dias de reabilitação, ele acabou morrendo, em 2 de dezembro.

O sagui foi resgatado com vida do grave incêndio florestal que atingiu a unidade de conservação mineira, porém assustado e desorientado. Assim que foi salvo pelo Corpo de Bombeiros, foi levado para atendimento e passou a ser chamado carinhosamente de “Murf” pelos veterinários da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

O pequeno Murf passaria os próximos meses no centro de triagem, sendo colocado junto a outros animais silvestres, para que criasse o próprio bando e pudesse, posteriormente, retornar à natureza com segurança para encontrar outros micos da mesma espécie. Contudo, ele acabou morrendo após 70 dias de reabilitação. A causa da morte não foi identificada.

O IEF informou que não foram observados sintomas indicativos de enfermidade até o momento da morte do animal.

O incêndio no Parque Estadual Pau Furado, cuja área de preservação ambiental abrange os municípios de Uberlândia e Araguari, durou nove dias na região do Diário do Estado, tendo início no dia 1º de setembro. Quando Murf foi encontrado, o combate ao fogo havia chegado ao terceiro dia.

“Nos Cetras, a maioria dos animais que vão ao óbito tem suas carcaças congeladas e destinadas à incineração. Outra possibilidade é a doação para instituições de pesquisa e ensino para atividades acadêmicas, como taxidermia. Quando necessário, é realizada necropsia para identificar a causa da morte”, esclareceu em nota.

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