Festa e “invasão” marcam dia quente na sede do Corinthians: impeachment suspenso.

Fogueira, festa e “invasão”: o dia quente na sede do Corinthians

Torcedores do Corinthians passaram a tarde na frente do clube, que votaria o
impeachment do presidente Augusto Melo. A reunião foi suspensa

São Paulo — Torcedores do Corinthians festejaram a suspensão da reunião que
votaria o impeachment do presidente Augusto Melo na noite desta segunda-feira (2/12). Houve estouro de fogos, rompimento do bloqueio feito pela Polícia Militar e até fogueira no entorno da sede social do clube, no Parque São Jorge, zona leste de São Paulo.

A pista local da avenida Elisabeth de Robiano, na Marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, ficou bloqueada durante toda a tarde, sendo liberada por volta de 20h. Os torcedores se concentraram nas ruas São Jorge e Santa Elvira, que também tiveram bloqueios.

Após a notícia da suspensão da reunião, os torcedores ultrapassaram as grades colocadas pela polícia e seguiram em direção ao portão de entrada do clube. No local, armaram uma fogueira com pedaços de madeira e uma espécie de manequim, e cantaram aos gritos de “não vai ter golpe” e “se gritar pega ladrão, não fica um”.

Na rua São Jorge, houve um princípio de tumulto, com correria de torcedores. Segundo policiais militares que faziam a segurança no local, não houve feridos ou detidos durante a manifestação.

O delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância
Esportiva (DRADE) disse que aconteceu uma “invasão pacífica” dos torcedores na rua do clube, sem qualquer ocorrência mais grave.

Por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Paulo por meio do WhatsApp do Metrópoles SP: (11) 99467-7776.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

PL orienta bancada a votar contra mudanças no Fundo Constitucional do DF: Lula defende alterações, Ibaneis pede apoio.

O Partido Liberal (PL) enviou, nesta quarta-feira (4/12), orientação a sua bancada de parlamentares solicitando que votem contra as mudanças no cálculo do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). O indicativo é ordem do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, e do líder do partido na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (PL-RJ). Por outro lado, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu as alterações no FCDF.

“O governador de Brasília ficou irritado porque na coisa nova que a gente quer fazer do dinheiro, a gente tirou o IPCA. Porque não era possível ele receber mais do que os outros estados. Aliás, já é o estado que recebe mais se comparado a qualquer outro. Então, aos poucos, a gente vai tentando fazer este país voltar à normalidade”, afirmou Lula nesta quarta-feira (4/12).

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pediu a compreensão dos brasileiros em relação ao Fundo Constitucional do DF. O chefe do Executivo local defendeu que o recurso não é um favorecimento à capital federal e, sim, uma necessidade.

“Tem que ter a compreensão de todos os brasileiros que prejudicar Brasília é prejudicar o país”, declarou ao sair de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), nesta quarta-feira (4/12). Ele estava acompanhado da vice-governadora Celina Leão (PP) e de parlamentares da bancada do DF.

Ibaneis e diversos deputados e senadores do DF buscam apoio de outras bancadas para reverter a proposta do Governo Federal em mudar o cálculo do reajuste anual do FCDF. Mais cedo, a bancada do Distrito Federal na Câmara dos Deputados apresentou um projeto de lei que impede a mudança na base de cálculo do FCDF. O Projeto de Lei apresentado por seis deputados federais da capital do país suprime o artigo 7 do Projeto de Lei nº 4.614, trecho que trata do fundo no pacote fiscal do governo federal.

Assinam a proposta os deputados federais Fred Linhares (Republicanos), Julio Cesar Ribeiro (Republicanos), Gilvan Máximo (Republicanos), Alberto Fraga (PL), Bia Kicis (PL) e Rafael Prudente (MDB). Líderes do União Brasil, MDB e PP se posicionaram contra a proposta de mudança do Fundo Constitucional do DF. Atualmente, o valor do FCDF é definido a partir da variação da receita corrente líquida. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propõe que o reajuste seja calculado a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A estimativa do GDF é a perda de R$ 12 bilhões nos próximos anos, caso a mudança seja aprovada.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp