Festa e “invasão” marcam dia quente na sede do Corinthians: impeachment suspenso.

Fogueira, festa e “invasão”: o dia quente na sede do Corinthians

Torcedores do Corinthians passaram a tarde na frente do clube, que votaria o
impeachment do presidente Augusto Melo. A reunião foi suspensa

São Paulo — Torcedores do Corinthians festejaram a suspensão da reunião que
votaria o impeachment do presidente Augusto Melo na noite desta segunda-feira (2/12). Houve estouro de fogos, rompimento do bloqueio feito pela Polícia Militar e até fogueira no entorno da sede social do clube, no Parque São Jorge, zona leste de São Paulo.

A pista local da avenida Elisabeth de Robiano, na Marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, ficou bloqueada durante toda a tarde, sendo liberada por volta de 20h. Os torcedores se concentraram nas ruas São Jorge e Santa Elvira, que também tiveram bloqueios.

Após a notícia da suspensão da reunião, os torcedores ultrapassaram as grades colocadas pela polícia e seguiram em direção ao portão de entrada do clube. No local, armaram uma fogueira com pedaços de madeira e uma espécie de manequim, e cantaram aos gritos de “não vai ter golpe” e “se gritar pega ladrão, não fica um”.

Na rua São Jorge, houve um princípio de tumulto, com correria de torcedores. Segundo policiais militares que faziam a segurança no local, não houve feridos ou detidos durante a manifestação.

O delegado Cesar Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância
Esportiva (DRADE) disse que aconteceu uma “invasão pacífica” dos torcedores na rua do clube, sem qualquer ocorrência mais grave.

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Mudança de postura da DE em direção a Trump já era esperada pelo governo Lula: análise dos bastidores.

Mudança de postura da DE já era esperada pelo governo Lula

Segundo técnicos do Planalto, possível virada da DE em direção ao governo
Trump era movimento esperado dentro do governo Lula

A mudança de posição da DE, empresa que controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, em direção ao governo de Donald Trump já era esperada por integrantes do governo Lula.

Nos bastidores, técnicos do Planalto afirmam que, desde o meio do ano passado, membros da empresa no Brasil sinalizavam que poderia ocorrer mudança de postura da matriz da DE devido à eleição de Donald Trump.

Mark Zuckerberg anunciou mudanças na moderação das redes sociais da DE. Mesmo assim, a declaração do CEO da DE, Mark Zuckerberg, de que encerrará seu programa de checagem de fatos para adotar as “notas de comunidade” foi considerado “preocupante”.

Para integrantes do Planalto, não era esperada uma adesão “tão explícita” de Zuckerberg à agenda de Trump. Por exemplo, citam como retrocessos o fim da moderação sobre discursos relacionados a gênero ou imigração. Outro ponto citado é a volta dos conteúdos políticos. A atual política da DE era priorizar conteúdos pessoais para evitar a polarização em suas redes, mas agora deve retornar à ampla divulgação de conteúdo político. Zuckerberg também afirmou em sua declaração que trabalhará com Donald Trump, que assume a Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro, para pressionar governos que perseguem empresas americanas a implementarem mais “censura”. O dono da DE chegou a reclamar publicamente de “tribunais secretos” em países latino-americanos, que ordenariam “silenciosamente” a remoção de conteúdos.

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