Festas clandestinas são fechadas em Goiânia

Três festas clandestinas com milhares de pessoas foram interditadas no fim de semana em Goiânia. Os participantes foram flagrados aglomerados e sem máscaras. Durante a fiscalização, dois homens foram presos com armas e drogas. Os agentes Guarda Civil Metropolitana (GCM) relataram que foram recebidos a pedradas por alguns participantes.

Todas as festas interditadas foram realizadas na noite de sábado (5). Mais de R$ 100 mil em multas foram aplicados pelos órgãos de fiscalização da prefeitura de Goiânia. A primeira festa interditada acontecia em uma chácara no Setor São José. De acordo com a GCM mais de 600 pessoas participavam do evento, incluindo 40 adolescentes, que foram levados pelo Juizado da Infância. O dono da chácara foi multado pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) em R$ 50 mil e teve o som apreendido. Os organizadores da festa fugiram e não foram identificados.

A segunda festa aconteceu em um clube no Setor Parque Santa Rita. De acordo com a GCM, mais de 1,5 mil pessoas participavam do evento. Um homem, que não teve a identidade revelada, foi preso por porte ilegal de arma. Drogas foram apreendidas no local e 10 carros automotivos foram multados. A Amma também multou o dono do clube em R$ 50 mil. Um foragido da Justiça também foi recapturado pela Polícia Militar.

O terceiro evento clandestino interditado pelos agentes da fiscalização da prefeitura acontecia em uma boate com mais de 300 pessoas, no Setor Center Ville. A boate foi embargada pela Vigilância Sanitária por descumprimento dos protocolos de combate à Covid-19. Os três locais ainda foram autuados pela Secretaria Municipal de Planejamento (Seplanh) em quase R$ 1,8 mil cada, por falta de alvarás de funcionamento. Os estabelecimentos também foram multados em mais R$ 4 mil, cada um, pela Vigilância Sanitária.

Denúncia

A ação de prevenção à Covid-19 é conduzida pela Central de Fiscalização da Prefeitura de Goiânia. A população pode realizar denúncias por meio do aplicativo Prefeitura 24 horas.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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