O Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus começa a partir deste sábado, 18, em Belém. A abertura oficial da programação gratuita terá exibições de filmes, debates e apresentações musicais. A 4ª edição do evento será realizada na Estação Cultural de Icoaraci e seguirá até o dia 26 de janeiro.
A edição de 2025, que presta homenagem a Felipa Maria Aranha, uma liderança quilombola histórica da região do Baixo Tocantins, incluirá exibições de filmes, debates, formação audiovisual e apresentações musicais. Além disso, serão anunciados os vencedores do Troféu Zélia Amador de Deus, em uma programação que se estenderá pelo Museu da Imagem e do Som (MIS), no Palacete Faciola e nas paisagens naturais das ilhas de Caratateua (Outeiro), Cotijuba e Maracujá.
Neste ano, a edição do festival visa promover um debate sobre o fortalecimento das políticas afirmativas nos editais do audiovisual, descentralização do cinema e capacitação técnica dos profissionais do setor audiovisual.
Entre os destaques da programação do evento, estão a abertura com o documentário “Ginga Reggae” da cineasta Nayra Albuquerque (MA), a presença do grupo Os Falsos do Carimbó (PA) e da DJ Cleide Roots (PA) no Espaço Cultural Coisas de Negro. Também será realizado um fórum de cineastas negros, além de masterclasses de coprodução com cinema indígena.
O encerramento da programação do Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus será no dia 26, no Balneário Curuperé, em Outeiro, com apresentações da banda de carimbó Fogoyó e a divulgação dos vencedores do Troféu Zélia Amador de Deus.
O Troféu Zélia Amador de Deus irá premiar as melhores obras com prêmios em dinheiro que somam R$ 9,5 mil, em categorias exclusivas para as produções audiovisuais da Amazônia. Os vencedores serão anunciados no encerramento do festival no dia 26. Serão contempladas produções dirigidas por pessoas negras ou indígenas, nas categorias de curtas-metragens, animações, videoclipes e múltiplos formatos.
Como parte da premiação, a plataforma Todesplay irá licenciar um filme realizado na Região Amazônica por três meses no valor de R$ 300 e a plataforma HandsPlay licenciará quatro filmes, totalizando R$ 3,6 mil.