Festival une tradição e música urbana no Centro Histórico de São Luís
Evento gratuito promove integração entre culturas tradicionais e urbanas com música, oficinas e performances variadas. A Praça do Folclore Valdelino Cécio, localizada na Rua do Giz, no Centro Histórico de São Luís, será o palco do Festival Do Tambor ao Beat neste sábado (12), das 16h à meia-noite. O evento gratuito reúne atrações que conectam manifestações tradicionais da cultura popular maranhense com expressões contemporâneas como rap, música eletrônica, beatmaking e performances visuais.
A programação inclui apresentações de grupos de tambor de crioula, coletivos de música urbana, batalhas de rima, DJs e intervenções visuais. Estão confirmadas as participações dos grupos de Tambor de Crioula de Mestre Amaral, Mestre Felipe e Saravá Rio Anil, além do coletivo Criola Beat, da cantora Emanuele Paz (com participação do Itaqui Sounds) e de artistas da cena urbana como Èsù, O Shoock, Afroprata, Helton Borges, RXBS, MC Yuri da V.N e a tradicional Batalha do QI (Cypher). O festival integra o projeto Do Tambor ao Beat, que vem promovendo, desde junho, oficinas, workshops e atividades formativas em comunidades de São Luís como Liberdade, Vila Nova (Itaqui-Bacanga) e no próprio Centro Histórico.
As ações buscam fomentar o diálogo entre saberes tradicionais e novas tecnologias de produção musical. Entre os dias 8 e 11 de julho, o projeto realiza masterclasses no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), com foco na integração entre ritmos ancestrais e produção digital. Nos dias 8 e 9, a oficina “Fundamentos e cobertura de parelha de tambor” será ministrada por Mestre César Peixinho. Já nos dias 10 e 11, o músico e produtor Adnon Soares conduz a oficina “Da batida tradicional ao digital/produção musical”. Ambas ocorrem das 15h às 18h, com emissão de certificado e vagas limitadas. As inscrições podem ser feitas por formulário online.
As atividades formativas têm alcançado jovens artistas e mestres da cultura popular e vêm sendo realizadas em escolas públicas e espaços culturais como o Grupo Congo-Aruandê (Vila Nova), a Produtora Novo Quilombo (Liberdade) e o CCVM. Além da música, as oficinas abordam temas como direito autoral, distribuição digital, estratégias de carreira e autonomia artística.