Festival Gastronômico de Nova Veneza começa hoje (01)

Agendado para 1º a 4 de junho, o 13º Festival Italiano de Nova Veneza já faz parte do calendário cultural do Estado de Goiás. O evento é realizado em Nova Veneza, a 29 quilômetros de Goiânia, e seus organizadores esperam um público de 100 mil visitantes neste ano.

A cidade foi formada a partir da ocupação dos italianos no Brasil e que, por isso, é considerada um pedaço da Itália no coração de Goiás. Toda a cidade envolve-se com a programação que, a cada ano reforça a identidade cultural dos moradores, que oferecem para o público um cardápio recheado de gastronomia italiana, além música, dança, esporte e artesanato típicos.


Culinária típica

A Cantina da Nona, restaurante oficial do Festival Italiano de Nova Veneza, juntamente a mais 40 estandes gastronômicos preparam um diversificado cardápio de pratos italianos para os visitantes. De 1º a 4 de junho, massas, risotos, nhoques,lasanhas, pizzas, polenta, carnes estarão sendo servidos aos visitantes no evento, sediado na cidade Nova Veneza, a 29 quilômetros da capital

Uma das novidades do ano serão as lasanhas que a Cantina da Nona servirá com cinco diferentes molhos: os originais italianos bolonhesa, ao sugo e o de frango. Os outros dois molhos refletem a união de culturas brasileira e italiana: o Crema de Zuca – uma mistura interessante de abóbora cabotiá, vinho branco, bacon, queijo e creme de leite; e o outro molho destaque do evento, feito de pequi, açafrão e frango, denominado Goiás É Bom Demais, desenvolvido especialmente para o evento.

As tradicionais polentas fritas são o petisco carro-chefe do evento, que também serão servidas pela Cantina da Nona. “É o tempo de fritar e servir. Todos os anos, aumentamos a quantidade e sempre é pouco”, diz a chefe da cozinha. Entre os italianos, a polenta é um coringa da alimentação e está presente, em diferentes versões, no café da manhã, almoço, lanche e jantar.

O cardápio completo está disponível no portal oficial do evento. Os pratos da Cantina da Nova, restaurante oficial do evento, custarão entre R$ 10 e R$30 .

Cultural
Entre as novidades na programação do 13º Festival Italiano de Nova Veneza haverá a participação de Patrick Dimon, compositor e cantor de nacionalidade grega e radicado no Brasil com disco de ouro e platina em sua discografia, gravação de músicas para novelas da Globo e SBT, canções de vários idiomas, entre elas as italianas. A orquestra sinfônica do Instituto Gustav Ritter fará apresentação no evento pela primeira vez. Durante a apresentação, a aluna de canto do Instituto e moradora de Nova Veneza, Amanda Bosco, de 10 anos, fará participação especial com solo de músicas italianas acompanhada da orquestra.

O Grupo Folclórico Ítalo-Brasileiro virá de Santa Catarina para se apresentar em vários momentos do evento. Formado por aproximadamente 100 dançarinos, entre crianças, adolescentes e idosos, foi criado em 1991, na cidade de Nova Veneza, Santa Catarina, com o intuito de resgatar origens italianas e manter vivo o patrimônio histórico cultural da cidade. O grupo já foi premiado em vários festivas, como o de Joinville (SC).

Uma de suas apresentações acontecerá no Baile de Máscaras, ponto alto da festa. O baile é uma reprodução ao tradicional carnaval de Veneza, aberto à participação gratuita para o público. Será animado pela Banda Raízes de Veneza, originado em Nova Veneza e com 25 anos de história. O grupo irá tocar no Baile de Máscaras, com um repertório de marchinhas brasileiras traduzidas para o italiano, bem como canções mais românticas italianas.

Os Tenores do Brasil, dueto formado pelos tenores Ricardo Regis & Marcello Zanluchi, naturais de Avaré-SP, serão outra atração do evento. Eles ficaram conhecidos no programa Raul Gil e se apresentam pela segunda vez no festival e estão preparando um vasto reportório de músicas italianas.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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