Festival Mercado Iaô: celebração dos 10 anos com música, gastronomia e empreendedorismo

O Mercado Iaô completa 10 anos em 2024 e, para celebrar, realiza neste domingo
(15) um festival para valorizar a economia criativa e o trabalho de
empreendedores baianos, na Fábrica Cultural, que fica no Largo da Ribeira, em
Salvador. Na ocasião, haverá uma programação musical. O maestro Luciano Calazans convida Carlinhos Brown,
Daniela Mercury, Cortejo Afro e Banda Mel para uma apresentação especial.

A visitação é gratuita. Os portões serão abertos às 10h e é recomendado que ao
público que antecipe a chegada, pois a entrada está sujeita à lotação do espaço.

O Cortejo Iaô vai circular por toda a Fábrica Cultural, espaço que abriga o
evento, e receberá, às 14h, Yayá Muxima e, às 16h, Jorge Fogueirão.

Os shows principais do dia acontecem no Palco Diva, a partir das 17h, com o
Cortejo Afro, seguido da apresentação do maestro Luciano Calazans, que promete
uma grande homenagem aos 40 anos do Axé Music, ao lado de Daniela Mercury,
Carlinhos Brown e Banda Mel.

Além disso, a Fábrica Cultural vai receber, durante todo o dia, mais de 100
empreendedores irão expor e comercializar produtos de moda, beleza e
autocuidado, artesanato, decoração, acessórios e gastronomia.

Por fim, será um evento especial para todos os amantes da cultura baiana e para aqueles que desejam conhecer um pouco mais sobre a diversidade e criatividade presentes na cidade de Salvador. A presença de artistas renomados como Daniela Mercury e Carlinhos Brown só enriquece a programação, tornando o Mercado Iaô um local único para celebrar a arte, a música e a gastronomia local. Não perca a oportunidade de participar desse evento incrível e fazer parte dessa celebração especial de 10 anos!

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Gerente suspeito de mortes de funcionários recebe prisão domiciliar

Justiça concede prisão domiciliar a gerente suspeito de envolvimento nas mortes de funcionários de ferro-velho na Bahia

DE preso na terça-feira (17), junto com o gerente, segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido. Corpos de Paulo Daniel e Matusalém ainda não foram encontrados.

A Justiça concedeu, nesta quinta-feira (19), a prisão domiciliar do gerente suspeito de envolvimento nas mortes dos dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 45 dias, em Salvador. Os corpos das vítimas ainda não foram encontrados.

Wellington de Oliveira Barbosa, conhecido como ‘Cabecinha’, vai cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão foi tomada após uma audiência de custódia e depois que a defesa apresentou um laudo médico que comprova que ‘Cabecinha’ tem hanseníase, uma condição que demanda cuidados médicos especializados. O juiz responsável pelo caso determinou que o estado de saúde do investigado justifica o cumprimento das medidas alternativas à prisão.

Apesar de ter sido solto, ‘Cabecinha’ permanece sob investigação pelas mortes de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, que foram vistos pela última vez no dia 4 de novembro, ao entrarem no ferro-velho onde eles trabalhavam.

O policial militar conhecido como ‘Maguila’ segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido.

Laudos periciais analisados pela Polícia Civil apontaram que os dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 43 dias, em Salvador, foram assassinados dentro do estabelecimento.

A informação foi divulgada na terça-feira (17) pelo delegado Nelis Araújo, da 3ª Delegacia de Homicídios, no mesmo dia que o soldado da Polícia Militar e o gerente do estabelecimento foram presos.

O desaparecimento de Paulo e Matusalém completou um mês em 4 de dezembro. Os dois jovens foram vistos pela última vez ao sair de suas respectivas casas para trabalhar como diaristas no ferro-velho, localizado no bairro de Pirajá.

O dono do empreendimento, Marcelo Batista da Silva, é considerado o mandante do crime. Em 9 de novembro, a Justiça decretou a prisão preventiva do empresário, mas ele fugiu e é procurado pela polícia, desde então.

O soldado da PM preso nesta terça, em Salvador, foi identificado apenas com o apelido de “Maguila”. Ele lotado na 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Paripe. O agente foi levado no carro da Corregedoria da Polícia Militar para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde será ouvido.

Nelis Araújo pontuou ainda que apesar das investigações apontarem envolvimento da dupla presa nesta terça, ainda não é possível afirmar a participação de cada um deles nos assassinatos dos jovens.

Marcelo Batista da Silva é o dono do empreendimento. Além do mandado de prisão em aberto em relação ao desaparecimento dos dois jovens, o nome do empresário aparece em investigações a respeito de outros crimes. Segundo a polícia, ele é investigado por duplo homicídio, tentativa de homicídio, envolvimento com milícia e facção criminosa e responde por violência doméstica contra a ex-mulher.

Durante as investigações, foi descoberto que Marcelo acusou os jovens de furto, o que levou à suspeita do envolvimento dele no crime. Além disso, outros suspeitos de envolvimento no caso tiveram pedidos de prisões preventivas solicitados, incluindo policiais. Os detalhes sobre essas pessoas não foram divulgados para preservar o sigilo das investigações.

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