Feto é encontrado com a placenta em lote baldio de Goiânia

Feto é encontrado com a placenta em lote baldio de Goiânia

Um feto com a placenta foi encontrado em lote baldio em Goiânia na manhã da sexta-feira (17). A mãe devia estar no quinto mês de gestação segundo a Polícia Civil.

O delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, informou que o feto foi encontrado por um grupo de trabalhadores locais, que logo após a descoberta ligaram para o Departamento de Polícia e informaram o local do embrião.

O feto foi encontrado em um terreno baldio na Alameda Nadir Bufaiçal, no Setor Faiçalville, na capital goiana. A polícia tenta identificar quem teria deixado o embrião através de imagens de segurança das residências próximas ao local. Até o momento ninguém foi identificado ou preso.

“Temos a suspeita de uma mulher que passou no local tapando o rosto para as câmeras e de um carro também”, informou o delegado Alfama.

A investigação do feto

O feto foi levado para o IML, onde será realizado exames no embrião. A polícia técnico-científico colheu impressões digitais para perícia enquanto esteve no terreno baldio. Já a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios segue investigando o caso, aguardando o resultado da perícia nas imagens de segurança, na busca de identifica a pessoa responsável por deixar o feto no local.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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