Fica 2024 recebe mais de mil inscrições de cinco continentes

Fica 2024 recebe mais de mil inscrições de cinco continentes

O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2024) recebeu 1.078 inscrições. O número representa mais que o dobro de filmes inscritos na edição de 2023. O festival, que será realizado de 11 a 16 de junho, na cidade de Goiás, vai destinar premiações que variam de R$ 5 mil a R$ 35 mil, além de troféus e menções honrosas. Serão selecionados seis longas-metragens e oito curtas-metragens, entre os quais, três serão goianos.

Concorrem ao festival produções de 76 países, com filmes para a Mostra Internacional Washington Novaes vindos de países da Ásia, América, África, Europa e Oceania. A secretária da Cultura, Yara Nunes, ressalta que o novo recorde evidencia a relevância do Fica para além das fronteiras do estado e do Brasil. “Novamente, o número de participantes superou nossas expectativas. Isso mostra a importância do Fica para o mercado do audiovisual dentro e fora do país”, afirma.

Ao todo, foram inscritas 900 propostas para a Mostra Internacional Washington Novaes, o que representa um aumento de 83,5% em relação ao ano anterior; 103 para a Mostra de Cinema Goiano, com produções de todo estado; 21 filmes da cidade de Goiás para a Mostra Becos da Minha Terra; e 54 filmes para a Mostra Indígena e de Povos Tradicionais. Do Brasil, estão inscritas produções de Roraima, Amazonas, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e Minas Gerais, entre outros.

As comissões responsáveis pela avaliação do material audiovisual são formadas por profissionais com notória experiência e conhecimentos na área e, em sua maioria, estão compostas por membros escolhidos a partir de chamada pública, contando também com indicações da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e do Conselho Estadual de Cultura do Estado de Goiás.

Sobre o festival

A 25ª edição do Fica é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em correalização com a Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE). O festival também conta com apoio do programa Goiás Social; das secretarias de Estado da Retomada; de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG); Serviço Social do Comércio (Sesc) e Prefeitura da cidade de Goiás.

A programação é gratuita e contará com mostras competitivas, debates com grandes nomes do cinema nacional e internacional, atividades de cunho ambiental, além das atrações culturais.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp