“Fica tranquilo que eu vou te ajudar”, disse mulher que convenceu Wanderson a se entregar à polícia

Por volta de seis da manhã desta sábado, Wanderson Mota apontou uma arma para a fazendeira Cindra Mara, na região de Gameleira de Goiás. A mulher o convenceu a se entregar à polícia, depois de seis dias em fuga. Wanderson é suspeito de matar a ex-companheira, a filha dela de dois anos e um fazendeiro.

Em entrevista à TV Anhanguera, Cindra contou que ainda estava dormindo quando Wanderson chegou à fazenda, com um revólver. A princípio, o marido tinha saído para buscar leite, quando Wanderson bateu na janela, que estava entreaberta. “Ele bateu na janela, apontou a arma para mim, falou que era um assalto e que ia me matar. “Eu falei calma, fica tranquilo. Não fica nervoso que eu vou te ajudar”, contou a fazendeira.

Conforme contou a mulher, ele chegou a pedir comida. “Ele pediu café, pediu bolacha. Estava tremendo demais porque estava com muito frio”, contou.

Wanderson foi convencido a se entregar

Cidra tentou acalmar o suspeito. “Sentei na frente dele e pedi para me olhar nos olhos. Ele estava com revólver, estava carregado, cheio de bala”,

Posteriormente, a fazendeira foi levada à delegacia de Anápolis, a 55 km de Goiânia, para prestar depoimento. Wanderson está preso no local.

Força-tarefa

Wanderson Protácio, de 21 anos, estava foragido desde segunda-feira (29). Uma força-tarefa foi montada, com cerca de 50 policiais civis e militares, para procurar o suspeito.

Nesse sentido, ele é suspeito de matar, a facadas, a companheira grávida, Raniere Aranha Figueiró, de 19 anos, e a filha dela, Geysa Aranha Rocha de Souza, de 2 anos. Além disso, é suspeito de assassinar um fazendeiro na região de Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Ele tentou estuprar a mulher do idoso e a atingiu com um tiro no ombro, antes de fugir com a caminhonete do fazendeiro. Wanderson também furtou uma arma da vítima. Na sexta-feira, o suspeito foi visto por um morador de Mocambinho, povoado de Gameleira de Goiás. Por conta disso, as aulas chegaram a ser suspensas no local.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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