Última atualização 26/06/2018 | 13:50
“Mesmo cercados de cuidados e fora do grupo de risco, ainda assim é recomendável realizar os exames periodicamente”
Nesta quinta-feira (28), é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. Para marcar a data, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), faz um alerta para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. As hepatites são doenças que provocam a inflamação do fígado, causadas pelos vírus HAV, HBV e HCV, e nem sempre apresentam sintomas, por isso a importância dos exames de diagnóstico. Existem também, os tipos D e E, mas com número de casos pouco expressivo no Brasil.
Para este ano, a FIDI escolheu 36 unidades onde atua tanto no Estado de São Paulo quanto Goiás, para a distribuição de folhetos informativos, distribuídos em vários setores. O Dr. Luis Tibana, Superintendente Médico da FIDI explica que a ação é realizada para que os pacientes lembrem a data e aproveitem para agendar exames de rotina. “Mesmo cercados de cuidados e fora do grupo de risco, ainda assim é recomendável realizar os exames periodicamente”, orienta.
Os principais sintomas das hepatites são: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O tipo mais comum é a hepatite B, onde a cura chega a 90% dos casos. Ela é transmitida por relação sexual sem preservativos ou pelo sangue, com o compartilhamento de objetos perfurocortantes. Também é passada da mãe para o filho durante o parto ou amamentação. Já a hepatite C, sua transmissão ocorre principalmente pelo contato com sangue contaminado, vias sexuais e transmissão da mãe para o bebê. No caso da hepatite A, sua transmissão é pelo contato de indivíduos, pela água, alimentos contaminados, mãos mal lavadas ou sujas de fezes e objetos contaminados pelo vírus.
A vacina de hepatite A foi introduzido no Calendário Nacional de Vacinação em 2014, para crianças de um a dois anos de idade. A imunização para a hepatite B é dividida em três doses. Para a hepatite C ainda não existe vacina para a prevenção da doença.
Saiba como se prevenir
A melhor maneira de prevenir a hepatite A é melhorando as condições de saneamento básico e de higiene, como:
– Lavar as mãos após ir ao banheiro ou trocar fraldas, e antes de comer ou preparar alimentos;
– Lavar bem, com água tratadas, clorada ou fervida, os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
– Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los;
– Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
– Não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto;
– Caso haja alguém com hepatite A em casa, utilizar hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária ao lavar o banheiro.
Para as hepatites B e C:
– Usar camisinha em todas as relações sexuais;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas e material de tatuagem e piercing.