Fieg celebra Dia da Indústria com protagonismo em Goiás: Semana da Indústria e investimento em inovação.

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Fieg celebra Dia da Indústria com protagonismo de Goiás em âmbito nacional

Mais do que um dia para chamar de seu, o setor é protagonista, em Goiás, da Semana da Indústria, em que Fieg, Sesi, Senai e IEL promovem série de ações voltadas ao mundo do trabalho

“A indústria vai muito além da produção, com presença marcante na educação, na inovação, na tecnologia, no desenvolvimento e na rotina das pessoas. Cria, produz e inova, transforma vidas e impulsiona o desenvolvimento, na vanguarda dos avanços dos processos produtivos, do futuro! A indústria está em tudo no cotidiano das pessoas”. A síntese é do presidente da Fieg, André Rocha, ao celebrar o 25 de maio, Dia da Indústria, a força que move a economia do País, com fatia de R$ 2,5 trilhões do Produto Interno Bruto (PIB), valor com que anualmente o setor contribui para investimento em inovação, sustentabilidade, empregos e desenvolvimento da economia brasileira.

Além da participação de grandes números no crescimento do Brasil, que ajudaram significativamente no avanço de 3,4% do PIB nacional, o setor está intimamente ligado à rotina das pessoas. No café de todo dia, no calçado e na roupa escolhidos para trabalhar. Na fruta cortada para o lanche da tarde, do carro ao computador, da maquiagem ao drink do happy hour, ao consumo do chocolate. Os exemplos são inúmeros e servem para nos fazer entender um pouco de cada cadeia produtiva e o conceito de indústria de transformação, que, como o nome já diz, transforma matéria-prima em produtos finais ou intermediários. O cacau se transforma em chocolate, assim como tecidos em roupas e celulose em papel.

Em Brasília, Dia da Indústria é celebrado com entrega pela CNI da Ordem do Mérito Industrial a Paulo Afonso Ferreira, presidente emérito da Fieg, sob aplausos de André Rocha, Ricardo Alban, Geraldo Alckmin e Sandro Mabel.

Em Goiás, que tem uma indústria pujante e diversificada, com crescimento invariavelmente acima da média nacional, são cerca de 23,5 mil empresas, que empregam mais de 314 mil pessoas – em números de 2024, que representam um incremento de 28,4% nos últimos cinco anos. O Estado responde por 4% desse tipo de negócio no País e mais de 21% do PIB estadual está concentrado no setor industrial, que é destaque também por pagar os melhores salários – média de R$ 3.254,08, seguido pela agropecuária, com 2.748, 29; pela construção civil (2.595,39); serviço (25.34,74) e comércio (2.380,65). A maior cadeia produtiva é a de alimentos, com 29,1%, seguida da construção, com 19,2%.

Para celebrar a data, escolhida em homenagem ao patrono da indústria nacional, Roberto Simonsen, falecido em 1948, Fieg, Sesi, Senai e IEL realizam anualmente a Semana da Indústria, este ano entre 26 e 30 de maio. A rede de ensino e de diversos outros serviços, distribuída nos principais polos econômicos do Estado, busca promover competitividade e inovação tecnológica na indústria, além de criar oportunidades para integração, troca de informações e conexões profissionais entre estudantes e representantes das empresas. São minicursos, palestras, roda de conversa, seminários, workshops, visitas guiadas internas, visitas técnicas e cadastro de currículos e vagas.

Mérito Industrial

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu a redução de custos, investimento em exportação, inovação, tecnologia e competitividade como instrumentos para uma política industrial forte e capaz de enfrentar os desafios globais.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio: “Temos que ter obsessão pela redução do custo Brasil, senão não teremos competitividade. E sem indústria competitiva, não existe desenvolvimento”.

“Estamos na vanguarda da inovação. São R$ 80 bilhões destinados à pesquisa e ao desenvolvimento. Também somos líderes na indústria verde, além de sermos protagonistas na produção de combustível sustentável para aviação, o SAF. E precisamos substituir o querosene do avião”, destacou o vice-presidente.

Ao comentar sobre os caminhos para uma indústria mais competitiva, Alckmin ratificou a importância da redução do custo Brasil. “Temos que ter obsessão pela redução do custo Brasil, senão não teremos competitividade. E sem indústria competitiva, não existe desenvolvimento”.

Em destaque na programação do evento, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) homenageou com a Medalha de Ordem do Mérito Industrial 22 personalidades cujas ideias e trajetórias contribuíram significativamente para o fortalecimento da indústria e o desenvolvimento econômico do Brasil. Criada em 1958, a Ordem é a mais importante honraria concedida pela indústria brasileira. Entre os laureados, o presidente emérito da Fieg Paulo Afonso Ferreira, que comandou a federação entre 1999 e 2010. Proposta pelo presidente da Fieg, André Rocha, a homenagem foi aprovada por unanimidade, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados pelo empresário ao desenvolvimento da indústria de Goiás e do Brasil. A Ordem do Mérito foi entregue ao empresário e engenheiro, também diretor da CNI e presidente do Conselho de Assuntos Legislativos da entidade, por André Rocha, Ricardo Alban, Geraldo Alckmin e pelo presidente emérito da Fieg e prefeito de Goiânia, Sandro Mabel.

Paulo Afonso Ferreira, presidente emérito da Fieg, discursa em evento do Dia da Indústria: homenagem.

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