O diretor da Fifa reagiu às críticas do sindicato de jogadores de futebol, a FifPro, afirmando que a entidade está empenhada em proteger os atletas. Emilio Garcia rebateu as declarações feitas por Sérgio Marchi, presidente da FifPro, que questionou a criação do novo Mundial de Clubes nos EUA, alegando falta de preocupação da Fifa com a saúde dos jogadores em um calendário sobrecarregado.
Durante a disputa da Copa do Mundo de Clubes nos EUA, a questão do protocolo americano de tempestades paralisando jogos foi um tema delicado. As divergências entre Fifa e FifPro se intensificaram nesse período, com críticas mútuas sobre as condições de trabalho dos jogadores e a responsabilidade de cada entidade na busca por melhorias.
Em uma coletiva de imprensa, Emilio Garcia ressaltou que a Fifa tem buscado constantemente medidas para proteger os jogadores, citando avanços recentes como propostas de melhoria das condições de trabalho das mulheres e a criação de um fundo de garantia salarial. Ele destacou a importância do tribunal do futebol como uma ferramenta para garantir que as decisões sejam cumpridas.
Antes da final da Copa de Clubes em Nova York, a Fifa se reuniu com representantes de sindicatos de atletas, onde foram discutidas questões como a necessidade de descanso entre partidas e um período de férias ao final de cada temporada. No entanto, a FifPro emitiu um comunicado criticando a postura da Fifa e acusando-a de prejudicar os jogadores em prol de interesses comerciais.
O embate entre as duas entidades se estendeu para questões de representatividade, com Emilio Garcia acusando a FifPro de buscar exclusividade como representante dos atletas. Ele ressaltou a abertura da Fifa para negociar e resolver os problemas dos jogadores, mas deixou claro que não aceitará ser excluído de processos importantes de tomada de decisões.
Além disso, Garcia afirmou que a Fifa está analisando questões específicas ocorridas durante a Copa do Mundo de Clubes, como o calor excessivo e as paralisações causadas por mau tempo, visando aprimorar as condições para a próxima Copa do Mundo de seleções, que também terá jogos nos EUA no próximo ano. A saúde dos jogadores é colocada como prioridade nesse processo de revisão e melhoria.