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Filas com voltas em quarteirões no primeiro dia da vacinação contra H1N1, em Goiânia

Doses começaram a ser aplicadas nesta manhã, dez dias antes do lançamento da mobilização do Ministério da Saúde

Idosos, trabalhadores da saúde e pessoas com doenças cardíacas e respiratórias graves formaram filas que deram a volta em quarteirões, nesta sexta-feira (13), em busca da vacina contra a gripe H1N1 na Grande Goiânia. Em alguns locais, havia fila desde às 02 horas. As doses começaram a ser aplicadas nesta manhã, dez dias antes do lançamento da mobilização do Ministério da Saúde.

Para este primeiro momento, foram enviadas 650 mil doses para todo o estado, e apenas idosos, trabalhadores da saúde, indígenas e pessoas com doenças cardíacas e respiratórias graves serão contemplados. A imunização protege contra dois subtipos da Influenza A – H1N1 e H3N2 – e um subtipo da Influenza B.

A superintendente de Vigilância em Saúde da capital, Flúvia Amorim, disse que Goiânia já recebeu 191 mil doses da vacina, das 400 mil previstas. Ela afirma que na segunda-feira (16) outras 27 mil doses chegarão, e que o Ministério da Saúde garantiu que não vai faltar o medicamento no estado.

Em Aparecida de Goiânia, nas duas primeiras horas da campanha de vacinação cerca de 16 mil pessoas já haviam sido imunizadas. A campanha se estende até 1º de junho, em 29 Unidades Básicas de Saúde (UBS), nos Cais Nova Era e Colina Azul, no Centro de Saúde do Papillon Park, no Centro Ambulatorial de Atendimento (antigo Pronto Socorro) e na Maternidade Marlene Teixeira, além de postos volantes espalhados pela cidade nos Dias D.

No Cais Nova Era apenas as gestantes, crianças e puérperas serão vacinadas durante todo o período da Campanha e na Maternidade Marlene Teixeira apenas puérperas e gestantes, que sejam pacientes do local. A UBS Pontal II ainda não havia começado a aplicar as doses devido a um problema técnico, que já foi resolvido. As vacinas já chegaram no local e os atendimentos serão normalizados ainda nesta manhã.

As vacinas são destinadas aos grupos de risco, isto é, trabalhadores da saúde, idosos, portadores de doenças crônicas, gestantes, mulheres no período pós-parto (até 45 dias após o parto), crianças a partir de seis meses e menores de cinco anos de idade, professores e indígenas. A aplicação no Município seguirá o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e cada grupo terá dias específicos para se imunizar.