Filha de Ives Gandra critica processo ético-disciplinar: “Obsessão contra meu pai”

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Filha de Ives Gandra desabafa sobre processo contra o pai: “Obsessão”

Gandra responde no Tribunal de Ética da OAB-SP a um processo ético-disciplinar

Em postagem na rede social X, Angela Gandra, filha do jurista Ives Gandra,
criticou o processo contra o pai na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional São
Paulo (OAB-SP).

“Meu pai Ives Gandra teve que defender-se mais uma vez, sustentando oralmente na
OAB, contra a acusação de incitação à golpe, com 90 anos, recém infartado, 66
anos de advocacia, por algo que escreveu em 1988. A obsessão vai anulando
completamente a consecução da justiça”, afirmou, na terça-feira (20).

Ao se referir ao ano de 1988, Angela recordou o fato de o jurista ter colaborado
para a assembleia que implantou a Constituição atualmente em vigor, que nasceu
naquele ano.

Ives Gandra responde no Tribunal de Ética da OAB-SP a um processo
ético-disciplinar movido pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o
Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH).

No processo, as entidades apontam investigações da Polícia Federal (PF) que
reveleram um documento no celular do tenente-coronel Mauro Cid com o nome de
Ives Gandra em que se descreve a viabilidade de uma intervenção militar por
meios constitucionais.

Mauro Cid era ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, hoje, é
réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no que seria uma tentativa de golpe de Estado.

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