Filha de Natan Noel e Natália nasce na véspera do Natal em SC: ‘Honrou nossos nomes’ – Conheça a emocionante história de Mahina

Filha de Natan Noel e Natália nasce na véspera do Natal em SC: ‘Honrou nossos nomes’, diz mãe

O casal Natan Noel e Natália Alves recebeu um presente extraordinário na véspera de Natal: o nascimento da primeira filha. O previsto era que a bebê viesse em 10 de janeiro e a chegada da menina em 24 de dezembro chamou a atenção da equipe médica, por causa do nome dos pais.

“Honrou nossos nomes. Veio para iluminar a nossa noite de Natal” , disse a mãe, que esperava a bebê apenas no início de janeiro.

A filha nasceu em Florianópolis, de parto normal, por volta das 20h de terça-feira (24). A mãe já chegou ao hospital em trabalho de parto, conforme o obstetra Cláudio Canabarro.

“Na hora que eu a atendi, eu disse: ‘olha que coincidência, Natália, o teu bebê vai nascer, mesmo sendo um pouco antes, de 37 semanas e quatro dias, vai nascer no dia do Natal’. Ela deu risada, mas o pai falou assim ‘a maior coincidência é que o meu sobrenome é Noel’, falou.

Para os pais, a filha decidiu nascer na ocasião como forma de honrar os nomes do pai e da mãe. A recém-nascida, porém, não recebeu um nome natalino.

Ela se chama Mahina. “O nome dela a gente já sabia desde que se conheceu! Sempre falávamos em ter uma Mahina. Tem o significado de luz no luar”, explicou a mãe.

Mahina e a mãe tiveram alta do hospital na quinta (26). A família comemorou o nascimento da pequena que escolheu vir ao mundo na véspera do Natal, iluminando os corações de todos.

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Menino com TEA liga para diretora após mãe ser morta pelo ex: ‘Ele confiava em mim como amiga’

Diretora que recebeu pedido de ajuda de autista que viu mãe ser morta diz que menino confiava nela: ‘me chamava de amiga’

A mãe dele, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, em São Jerônimo da Serra, na segunda-feira (6).

Criança pede socorro por telefone após mãe ser morta, no norte do estado

A diretora Edina Gobbo, que recebeu pedido de ajuda do menino de nove anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao ver mãe ser morta em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, disse que o menino confiava nela. Além disso, ela conta era chamada de amiga pelo garoto.

A mãe dele, Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta pelo ex-companheiro Marcelo Alves Feitoza, que foi preso horas depois do crime. O menino testemunhou a cena e pegou o celular da mãe para pedir ajuda para a diretora.

Edina conta que acompanhou o desenvolvimento escolar do garoto em 2024, que além do TEA, também tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e baixa visão. Em qualquer sinal de problema na escola, a orientação da própria mãe era de que ele procurasse pela diretora.

Foi a recomendação que o menino seguiu ao pegar o celular da mãe e ligar para Edina. Ela se preparava para sair de casa quando o telefone tocou. “Eu vi o nome da Anna no meu celular e atendi achando que era ela. Foi quando eu ouvi a voz dele e ele disse que a mãe estava morta e contou tudo que aconteceu. Eu levei um susto, pois uma criança de nove anos me ligar dessa maneira e contar tudo”, contou a diretora.

Edina conta que tentou acalmar o menino que chorava muito e, ao mesmo tempo, acionou a Polícia Militar e a secretaria de saúde da cidade. A diretora diz que se assustou com a brutalidade do caso. “É uma família conhecida daqui. É chocante ver o que um homem fez um com uma mãe de uma criança especial. É de doer a alma”, afirmou.

A diretora disse que está pronta para ajudar e vai seguir acompanhando o menino, não só em questões relacionadas à escola, mas também como amiga.

De acordo com o delegado Flávio Junqueira, há pouco mais de um mês, Anna Luiza havia terminado o relacionamento de seis anos com Marcelo. A polícia acredita que isso motivou o crime. Ele foi encontrado pelos policiais enquanto estava saindo de casa em um carro, no distrito de São João do Pinhal. Segundo o delegado, ele aparentava estar fugindo.

Testemunhas ouvidas pelo delegado relataram que o relacionamento entre os dois era conturbado, e após o término, ele insistia em reatar o relacionamento. Marcelo também foi ouvido pelo delegado, mas não confessou o crime. Apenas disse que tinha ido até a zona rural para negociar um porco.

O filho de Anna Luiza foi ouvido com a ajuda de uma psicóloga do município, que produziu um relatório sobre o depoimento dele para a Polícia Civil. Segundo a polícia, o menino disse que o homem que matou a mãe estava encapuzado na hora do crime e que ouviu a mãe dizer o nome do homem diversas vezes enquanto era agredida.

Anna Luiza foi sepultada nesta terça-feira (7) no cemitério de Santa Cecília do Pavão, no norte do Paraná. O filho dela está aos cuidados de familiares. Veja mais notícias em DE Norte e Noroeste.

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