Filhas de militares brasileiros recebem até R$ 117 mil por mês

Filhas de militares brasileiros recebem até R$ 117 mil por mês

Segundo dados divulgados pela Controladoria- Geral da União (CGU) por meio do portal de transparencia, ao longo do ano passado a União gastou R$19,3 bilhões com pensões de dependentes de militares. As informações são correspondente ao período entre Janeiro e fevereiro de 2020.

Ao todo 226 mil pessoas recebem esse tipo de beneficio no país, dessas 226 mil, 137.916 são filhas de militares já mortos. Os pensionistas receberam, em média, R$ 5.897,57, também foram verificados casos de pessoas que receberam valores fora do teto constitucional do serviço público, que atualmente está em 39,3 mil

A filha de um marechal da Marinha, chegou a receber R$ 117.012,43, em novembro do ano passado. No caso a moça recebe a pensão do pai que é combinada com benefícios de dois ex-maridos que também eram militares, o que lhe garante uma pensão tripla. Ao todo, ao menos 77 pensionistas receberam benefícios maiores que o teto constitucional, em fevereiro deste ano. Na média, receberam R$ 80,3 mil cada, o que consumiu R$ 6,1 milhões dos cofres públicos somente em um mês.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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