Filho agride mãe por desespero devido ao desaparecimento da mulher usuária de drogas: Polícia investiga.

Filho aparece em vídeo agredindo mãe com cintadas e alega à polícia desespero
por recusa a tratamento contra dependência

Polícia Civil de Sertãozinho (SP) instaurou inquérito para apurar crime de lesão
corporal no contexto de violência doméstica. Mãe e filho foram orientados a
procurar serviço de assistência social.

Filho agride mãe; ele alegou desespero após sumiço da mulher, que é usuária de
drogas [https://s01.video.glbimg.com/x240/13280100.jpg]

Filho agride mãe; ele alegou desespero após sumiço da mulher, que é usuária de
drogas

A Polícia Civil em Sertãozinho (SP)
[https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/cidade/sertaozinho-sp/] investiga
um homem de 21 anos por violência doméstica após um vídeo dele agredindo a mãe
com um cinto circular pela internet. O suspeito afirma que a agressão, filmada
pela esposa dele, ocorreu por desespero após a mãe que, segundo ele é dependente
química, ficar três dias desaparecida.

O vídeo (as imagens acima são fortes) foi gravado nesta terça-feira (21) e
compartilhado nas redes sociais. No boletim de ocorrência, guardas civis
municipais informaram que tomaram conhecimento da agressão, que aconteceu no
distrito de Cruz das Posses, e foram ao local averiguar.

Segundo os guardas, a mulher que aparece nas imagens contou que saiu de casa na
noite de sexta-feira (17), sem avisar o filho, e que voltou na terça-feira de
manhã. De acordo com a mulher, ela e o rapaz discutiram e ele bateu nela com a
cinta.

Mãe e filho foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e encaminhados à
Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) para registro da ocorrência.

De acordo com a delegada Raphaela Sanches Corrêa, em depoimento, a mulher contou
que é usuária de drogas e tem o hábito de sair de casa sem dar notícias enquanto
fica fora. O filho dela admitiu as agressões, mas disse que agiu porque estava
transtornado com a falta de informações sobre o paradeiro da mãe.

Ainda segundo a delegada, a versão dada pelo filho foi confirmada por
testemunhas.

A mulher foi orientada pela Polícia Civil sobre a possibilidade de obter uma
medida protetiva na Justiça, mas recusou o pedido. Segundo ela, esta foi a
primeira vez que o filho a agrediu.

O homem responderá por lesão corporal praticada no contexto de violência
doméstica. A pena varia de dois a cinco anos.

A delegada informou que mãe e filho foram orientados a procurar o Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (Creas) para que ela possa
receber a ajuda necessária por causa do vício.

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